Em meio a uma sociedade cada dia mais imoral e corrupta, faz-se necessário andarmos na presença do Senhor em virtude de nos preservarmos da perdição eterna.
ENTREVISTA COM O PROFESSOR E FILÓSOFO OLAVO DE CARVALHO
Nesta entrevista o professor e filosofo Olavo de Carvalho irá falar sobre a atual situação política e econômica do Brasil e os perigos da influencia socialista em nossa sociedade.
DEBATE: DEUS EXISTE?
Neste debate iremos nos deparar com questões e situações que fazem parte do nosso dia a dia em uma sociedade cética e desvirtuada da verdade de Deus.
EVIDENCIAS DA EXISTENCIA DE ADÃO E EVA
Neste vídeo o Dr. Rodrigo Silva irá nos mostrar algumas evidencias importantes para fundamentarmos a existência de Adão e Eva
ACADEMIA EM DEBATE - A RELAÇÃO DO AT COM O NT NA BÍBLIA
Neste programa vamos acompanhar um debate bastante pertinente em relação a importância e relevancia dos dois testamentos bíblicos.
HISTÓRIA DA FILOSOFIA - RESUMO
Introdução
A palavra filosofia é de origem grega e
significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem
começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando
uma solução para as grandes questões da existência humana. Os
pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram
diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço
dos pensadores, sendo que os sophos (sábios em grego) buscaram formular,
no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era
explicado, até então, através da mitologia.
Os Pré-Socráticos
Podemos afirmar que foi a primeira
corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI
a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com
o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo
através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste
contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras
desenvolve seu pensamento defendendo a ideia de que tudo preexiste a
alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de
todas as coisas, a partir da existência dos átomos.
Período Clássico
Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga
foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de
cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o
terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos
sofistas e do grande pensador Sócrates.
Os sofistas, entre eles Górgias,
Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a
formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o
crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens
deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar
suas qualidades artísticas.
Sócrates começa a pensar e refletir
sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de
uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral
do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma,
só podemos conhecer as ideias de Sócrates através dos relatos deixados
por Platão.
Platão
foi discípulo de Sócrates e defendia que as ideias formavam o foco do
conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o
mundo da realidade, separando-o das aparências.
Outro grande sábio desta época foi Aristóteles
que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem
desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao
conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser
desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre
dos conceitos gerais para os específicos.
Período Pós-Socrático
Está época vai do final do período
clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto
histórico que representa o final da hegemonia política e militar da
Grécia.
Ceticismo: de acordo com os pensadores
céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não
consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo: os epicuristas, seguidores
do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da
virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma,
chegar-se ao prazer.
Estoicismo: os sábios estóicos como, por
exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os
fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o
prazer e o sofrimento.
Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média
foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo
acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o
período medieval. De acordo com Santo Agostinho,
importante teólogo romano, o conhecimento e as ideias eram de origem
divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser
buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século
XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a
escolástica, conjunto de ideias que visava unir a fé com o pensamento
racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha
de pensamento foi São Tomás de Aquino.
Pensamento Filosófico Moderno
Com o Renascimento
Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade
Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos
rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar
num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e
entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste
contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e
considerando-a base de todo conhecimento.
A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.
No século XVII, o pesquisador e sábio
inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como
empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas
Hobbes e John Locke.
Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes
dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao
desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe
aquilo que pode ter sua existência comprovada.
O iluminismo
surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão
e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do
conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da
ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant,
Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.
O século XIX é marcado pelo positivismo
de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso
influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve
falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve
ser a única forma de se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx
utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista.
Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento
da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução
proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção
que seriam controlados pelos trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich
Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade,
representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento,
para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou
cultural.
Época Contemporânea
Durante o século XX várias correntes de
pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas
propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel
Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia
ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos
estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas
percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em
Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de
Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo.
Você sabia?
- É comemorado em 15 de novembro o Dia Mundial da Filosofia.
DEBATE: CALVINISTAS VS ARMINIANOS (DEPRAVAÇÃO DO HOMEM)
Nesta edição do programa vejam só, está em debate um tema teológico de bastante relevancia em nossos dias, espero que os posicionamentos aqui apresentados ajudem você a conhecer melhor os 2 lado da moeda.
O QUE É FILOSOFIA? PARA QUE SERVE?
Podemos definir a filosofia como a ciência das
causas primeiras, para resolver o problema da vida.
A filosofia é ciência, conhecimento das coisas
pelas causas, pelas razões: a saber, como ciência, nos diz que a
coisa conhecida não só é assim, como nos aparece, mas tem de ser
necessariamente assim. E distingue-se do saber vulgar, da opinião,
que nos diz que as coisas conhecidas estão de uma determinada
maneira, mas não dá a razão pela qual estão necessariamente assim.
Daí o saber vulgar, a opinião, não ser estável e segura, mesmo
quando verdadeira. A filosofia, portanto, ainda que coincida,
materialmente, com o assim chamado bom senso, senso comum – que
pertence à opinião – dele formal e essencialmente se diferencia pela
sua certeza absoluta.
A filosofia é ciência pelas causas primeiras,
porque é metafísica, quer dizer, transcende a experiência e não para
até esgotar o interrogativo causal e resolver plenamente o enigma
do universo. É ela, portanto, a ciência da essência profunda das
coisas e não dos fenômenos, do todo e não das partes: precisamente
porque as causas primeiras explicam o todo. Destarte se distingue de
todo saber científico, que não atinge as causas primeiras, mas se
restringe às causas segundas, isto é, se distingue de toda ciência
natural particular.
A filosofia é a ciência pelas causas primeiras,
para resolver o problema da vida. Isto quer dizer que a solução
do problema da vida é a finalidade última da filosofia, mas tal
solução é unicamente possível através de uma metafísica. A filosofia
é sumamente humana, prática; mas, ao mesmo tempo, sumamente
especulativa, teorética. O problema da vida não tem solução a não
ser através de um sistema da realidade.
A filosofia, se representa a unificação máxima do
saber e da realidade, divide-se, ao mesmo tempo, em algumas partes
fundamentais. Antes de construir uma metafísica, é mister
demonstrar a capacidade da razão humana para tamanho empreendimento
(gnosiologia); e da metafísica decorre, necessariamente, uma
moral indicando ao homem a sua ação, o seu dever, conforme à
realidade, à razão.
Como é preconceito comum que a filosofia seja um
saber abstrato, afastado da realidade e da vida, é também opinião
vulgar que a metafísica seja fruto de uma espécie de intuição
mística, uma construção pelas idéias inatas, uma dedução lógica
dessas, um roupão transcendente que se impõe à realidade. Na
verdade, porém, como é insubsistente o primeiro preconceito, é falsa
também a segunda opinião, pois a metafísica constrói-se começando
pela experiência, do mesmo modo que a filosofia é a mais profunda
penetração da experiência. Ela – em seu fundamento, em seu ponto de
partida –, é indutiva como as demais ciências e como todo saber
humano em geral, ainda mesmo de modo diverso e com diferente ponto
de chegada. E, por certo, é dedutiva em seu desenvolvimento; mas são
também dedutivas todas as ciências em sua sistematização.
A filosofia é, portanto, uma construção – a mais alta
e sólida construção - da razão humana, que parte do terreno firme da
experiência para justificá-la. Em abstrato e substancialmente,
poderia a filosofia ser realizada pela (sã e eficiente) razão humana
do indivíduo, posta em frente ao enigma do mundo; entretanto, em
concreto e plenamente, o sistema da filosofia é realizado aos
poucos, através do gradual progresso da humanidade, mediante a
história da filosofia – como acontece a respeito de todos os
valores humanos.
©
Texto Produzido Por Rosana Madjarof - 11/06/2011 - Respeite os Direitos Autorais
O TEMPO, SEGUNDO SANTO AGOSTINHO
Por João Victor,
“O que é, por conseguinte, o tempo?
Se ninguém mo perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a
pergunta, já não o sei.” (Confissões – Agostinho, Livro XI)
Poucos textos carregam o rigor de raciocínio que o Livro XI das
Confissões de Agostinho apresenta. Para quem não sabe, Santo Agostinho de
Hipona foi um dos Pais da Igreja, responsável pelo estabelecimento de vários
dos dogmas ainda aceitos pelo cristianismo. Mas sua importância não se limita
aos que professam a crença cristã. Agostinho também foi um filósofo
excepcional, como poderemos ver através de sua célebre análise do tempo.
A pergunta sobre o tempo não é fácil. Pode parecer, mas não é. Como
Agostinho nos mostra, é difícil entender de que modo existem passado e futuro.
De fato, não há como defender que eles existem realmente, pois o passado já não
existe mais, e o futuro ainda não existe.
Como, então, medimos o tempo, se o passado não existe e o futuro também
não? Não podemos nem mesmo dizer que o passado foi longo, pois não há o que
possa ter sido longo, já que ele não existe no momento em que o dizemos. Ou
seja: como dizer que o passado foi longo, se não há o que possa ter sido longo?
O mesmo se aplica ao futuro.
E quanto ao presente? Este, é claro, inegavelmente, existe, de algum
modo. Mas, será que o presente pode ser longo? Agostinho usa o exemplo de cem
anos presentes. Serão eles longos? Ora, mas o primeiro desses cem anos é
presente, e os outros 99 são futuros e, portanto, ainda não existem. Quando o
primeiro ano passar, o segundo será presente, o primeiro, passado, e os outros
98, futuros. Logo, cem anos não podem ser presentes.
Mas o ano se subdivide também em semanas, e o mesmo problema se
apresenta. Mas a semana também se subdivide em dias, e os dias em horas, e as
horas em minutos, e assim por diante. O que resta, então, que não possa ser
subdividido e que, portanto, seja, de fato, presente? Um instante que não tem
duração. O presente nada mais é do que um instante que, tão logo seja, deixa de
ser, por não ter extensão nem duração.
Contudo, apesar do problema, percebemos os intervalos de tempos, e os
comparamos entre si, medindo-os. Mas como fazemos isso? Não é possível medir o
que não existe, logo, não se pode medir o passado e o futuro. E o presente não
tem duração, não podendo, também, ser medido.
A solução de Agostinho para o problema é engenhosa e totalmente
inovadora. Ele diz o seguinte: o passado e o futuro só existem no presente.
Pois o passado existe como lembrança do que já foi, e o futuro existe como
antecipação do que será. É desse modo que medimos o tempo. Ao dizermos que um
certo poema é longo, por exemplo, sabemos disso porque lemos o poema e, na
medida em que lemos, guardamos na memória o que já passou do poema, mantemos a
atenção no que estamos lendo, e projetamos no futuro o que leremos. Ao
terminarmos o poema, tudo virou lembrança, passado, e nossa memória nos diz
sobre a duração do poema.
A originalidade de Agostinho deve-se ao compreender de que somos seres
temporais e que, portanto, não podemos falar do tempo como se fosse um objeto
exterior. Nossa compreensão do tempo é psicológica, e é assim que lidamos com
ele, internamente. À pergunta “com que meço eu o tempo”, Agostinho responde:
com meu espírito.
Se resta a dúvida sobre como diminui o futuro, se ele ainda não existe,
Agostinho diz que “o futuro não é um tempo longo, porque ele não existe; o
futuro longo é apenas a longa expectação do futuro. Nem é longo o tempo passado
porque não existe, mas o pretérito longo outra coisa não é senão a longa
expectação do passado”.
É crucial notar que Agostinho fala aqui de um tempo psicológico, em
contraste com um tempo ontológico, exterior ao ser humano. Portanto, Agostinho
não está negando a existência do tempo ontológico, como possa parecer, mas sim
diferenciando-o do tempo psicológico, que só existe desse modo, ou seja, como lembrança,
atenção e projeção.
Outro ponto interessante é que Agostinho abriu as portas, com essa
análise do tempo, para inúmeros filósofos que depois dele vieram. Através da
internalização do tempo na consciência, foi possível o surgimento de grandes
pensadores e obras como Heidegger com o “Ser e tempo”. Mesmo antes de
Heidegger, temos Kant, com a “Crítica da Razão Pura”, que transforma o tempo
numa das categorias do entendimento, pelas quais acessamos os fenômenos. Ambos
os casos mostram pensadores que analisaram o tempo como sendo interno ao ser
humano. Claro que a abordagem desses dois autores é muito diferente da de
Agostinho, mas é inegável sua importância para que célebres pensadores tenham
chegado a suas conclusões.
Em suma, podemos ver, com isso, que Agostinho foi um filósofo
extremamente rigoroso em seu raciocínio, e frutífero em vários âmbitos. É comum
haver desprezo para com ele por ter sido um pensador religioso, e por seu modo
de escrita, sempre citando Deus e louvando-o, mas isso é leviandade. Suas
posições não devem ser rejeitadas apenas pelo fundo religioso que tem, mesmo
porque há casos bastante claros onde esse fundo religioso pode ser deixado de
lado. A questão do tempo é uma delas.
Cito aqui, a título de exemplo, outro campo no qual Agostinho se
destacou e deixo uma contribuição significativa: a literatura. Agostinho é
conhecido, juntamente com Jean-Jacques Rousseau e Henry Miller, por sua
inovação no âmbito da auto-biografia. Ele foi, em suas Confissões,
extremamente honesto, sem desvirtuamentos de sua vida, e o valor literário
dessa obra é inegável. Rousseau e Miller, como dito, também se destacaram, mas
Agostinho foi o primeiro e, sem dúvida alguma, ajudou a firmar o gênero. Outro
indício inegável de sua genialidade.
JORNAL DA CULTURA DEBATE: OS PERIGOS DO BOLIVARIANISMO NA AMÉRICA DO SUL
Nesta edição do jornal da cultura é trazido para o debate na bancada os perigos do bolivarianismo para a democracia do Brasil, com a participação do filosofo Luis Felipe Pondé, vamos ter opiniões objetivas que nos ajudarão a entender este sistema.
PROGRAMA DA PUC-SP DEBATE SOBRE ÉTICA COM O FILOSOFO E PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO
O programa diálogos impertinentes da PUC-SP vai trazer a debate um assunto que está em foco nos nossos dias, afinal qual a utilidade da ética em relação a nossa sociedade hoje?
CAFÁ FILOSOFICO DEBATE: A EXISTENCIA DE DEUS - PROF. TASSOS LYCURGOS UFRN
Neste vídeo veremos um debate muito importante e de extrema relevancia para todo ser humano que crer ou não em Deus, um bate papo elucidativo e objetivo com o Professor Tassos Lycurgos da UFRN
MISSÕES NA COREIA DO NORTE - UMA DESAFIO PARA A IGREJA HOJE!
Mesmo diante da opressão de um país comunista, o evangelho da cruz de transformado vida e resplandecido a luz em meio as trevas. Seja você também um parceiro nesta obra, orando, contribuindo e mobilizando pessoas em prol dos nossos irmãos que estão lá.
UMA CRIANÇA TESTEMUNHANDO UMA FÉ DE GENTE GRANDE
Este vídeo reflete a transformação que Jesus Cristo causa nos corações dos pequeninos que recebem a sua palavra e são convertidos a ela.
NOÇÕES BÁSICAS DE HOMILÉTICA PARA PREGADORES INICIANTES
O QUE É HOMILÉTICA?
CONCEITO:
Disciplina Teológica que estuda a ciência, arte e a técnica de
analisar, estruturar e entregar a mensagem do evangelho.
PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÃO:
SERMÃO
TEMÁTICO: É aquele
cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do texto.
Princípios
básicos para a preparação de um sermão temático
- As divisões principais devem
vir em ordem lógica e cronológica
- As divisões principais podem
ser uma analise do tópico
- As divisões principais podem
apresentar as varias provas de um tema
- As divisões principais podem
ser repetições de uma palavra ou frase tirada das escrituras
- As divisões principais podem
ter o apoio de uma palavra ou frase bíblica
- As divisões principais podem
consistir num estudo de palavras que mostre os diversos significados de certa
palavra ou palavras nas Escrituras.
- As divisões principais não
devem apoiar-se em textos de prova fora do contexto
SERMÃO
TEXTUAL: É aquele em
que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma breve
porção da Bíblia.
Princípios
básicos para a preparação de um sermão textual
- O esboço textual deve girar em
torno de uma ideia principal, e as divisões principais devem ampliar o
desenvolver da ideia.
- As divisões principais podem
consistir em verdades ou princípios sugeridos pelo texto.
- Dependendo da perspectiva da
qual o examinamos é possível encontrar
mais de um tema ou ideia dominante em um texto, mas cada espoco deve
desenvolver somente um assunto.
- As divisões principais devem
vir em sequencia lógica ou cronológica
- As próprias palavras do texto
podem formar as divisões principais do esboço, uma vez que elas se refiram a um
tema principal.
- O contexto do qual se tira o
texto deve ser cuidadosamente observado e com ele relacionado.
- Alguns textos contem comparações
ou contrastes que podem ser mais bem tratados ressaltando-se suas similaridades
ou diferenças propositais
- Dois ou três versículos tirados
de partes diferentes da Escritura, podem ser reunidos e tratados como se fosse
um único texto.
SERMÃO
EXPOSITIVO: É aquele em
que uma porção mais ou menos extensa da Escritura é interpretada em relação a
um tema ou assunto.
Princípios
básicos para a preparação de um sermão expositivo
- Devemos estudar cuidadosamente
a passagem bíblica sob consideração a fim de compreendermos seu significado e
obtermos o assunto do texto.
- Palavras ou frases importantes
do texto podem indicar ou formar as divisões principais do esboço.
- A ordem do esboço pode ser
diferente da ordem da unidade expositiva
- As divisões expositivas
principais podem ser extraídas das verdades importantes sugeridas pala
passagem.
- Duas ou três passagens mais ou
menos extensas, extraídas de várias partes da Bíblia, podem ser ajuntadas para
formar a base de um esboço expositivo.
- Através da abordagem múltipla,
podemos analisar uma passagem bíblica de varias maneiras e tiramos dois ou mais
esboços inteiramente diferentes de mesmo trecho.
- Note o contexto da unidade
expositiva
- Examine o contexto histórico e
cultural da passagem, sempre que possível.
- Os detalhes do texto devem ser tratados
correta, mas não exclusivamente
ERROS QUE DEVEMOS EVITAR EM UM SERMÃO:
Falhas
na Comunicação
Às vezes a algumas falhas na
forma que comunicamos nossas ideias
- Falar alto
ou baixo demais
- Falta de
organização no sermão
- Falha no
caráter
- Falta de
conhecimento
Falha existentes na pregação
- Falta de
preparação adequada
- Falta de
sermões adequados as necessidades dos ouvintes
- O uso
excessivo de uma linguagem não comum aos ouvintes
- Falta de
criatividade
- Falta de
exposição clara dos textos baseados nos princípios hermenêuticos homiléticos
- Falta de
aplicação prática e pessoal
Perigos
que devemos evitar no estudo da Homilética
- Criticismo –
O perigo da critica excessiva
- Desanimo – O
desanimo na preparação do sermão
- Artificialidade
– Criar uma situação que não é sua
- Imitação –
Imitar pregadores famosos
- Ênfase
técnica e negligencia na espiritualidade
ESTRUTURA DE UM SERMÃO
Princípios para a escolha de um texto:
O uso de textos na pregação é
imprescindível porque reforça o conceito de que a Palavra de Deus é a força
motriz da pregação. Ao anunciar um texto bíblico como base de seu sermão. O
pregador está implicitamente proclamando a autoridade da Palavra de Deus.
1.
Preferivelmente
textos que expressem um pensamento completo.
2.
Textos
claros que não tenham tanta dificuldade hermenêutica
3.
Escolha
textos que falem primeiramente consigo.
4.
Escolha um
texto objetivo para cada sermão.
5.
Evite usar
vários textos como base para o mesmo sermão.
É o processo pelo qual o pregador procura
preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem que vai
proclamar.
1.
Em geral,
deve ser breve
2.
Deve ser
interessante e criativo
3.
Deve ser
oportuna para ocasião e situação
4.
Deve levar a
ideia dominante ao ponto principal da mensagem
INTRODUÇÃO BÍBLICA - PRINCIÍPIOS BÁSICOS
A BÍBLIA: CONCEITO E ESTRUTURA
A Bíblia é uma palavra originada do
derivado biblion, “rolo” ou “livro”, nome dado aos escritos sagrados inspirados
por Deus (II Timóteo 3.16).
A Bíblia é composta ao todo por
66 livros, que se dividem em duas partes, Antigo Testamento e Novo Testamento,
no AT encontramos 39 livros e no NT encontramos 27 livros que compõem o canon
sagrado, a palavra testamento significa nesse caso a mesma coisa que aliança ou
pacto.
Essas duas divisões bíblicas se
classificam em quatro classes cada uma que são as seguintes:
AT: Pentateuco – 5 livros NT: Evangelhos
– 4 livros
Históricos – 12 livros
Historia – 1 livro
Poéticos – 5 livros Epistolas – 21 livros
Profetas Maiores – 5 livros Profecia – 1
livro
Profetas Menores – 12 livros
COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS? - INSPIRAÇÃO E COMPOSIÇÃO
A
composição das sagradas escrituras foram fundamentadas em 3 pilares que são a
base para a estrutura espiritual e escrita
- INSPIRAÇÃO: É a ação divina de Deus soprar a
sua mensagem no coração dos autores bíblicos e eles por sua vez registrarem
através de seus escritos
OBS: Deus inspirou
as escrituras e não os escritores
Deus inspirou os autógrafos
(originais) e não as copias
Deus inspirou os ensinos e não os atos
- ILUMINAÇÃO:
É a ação divina de Deus nos fazer entender a sua mensagem, esclarecendo
para nossas vidas os seus celestiais objetivos
- REVELAÇÃO:
É a ação de Deus de trabalhar em nossas vidas para que de posse de sua
mensagem e da nossa compreensão da mesma possamos proclamar sua verdade.
Vamos
analisar também as principais correntes de pensamento em relação à bíblia e sua
mensagem.
- MODERNISMO: Linha de pensamento que prega que
a Bíblia é um livro comum como qualquer outro livro inspirado por homens, cheio
de lendas e mitos e sem uma relevância especial para a humanidade.
- NEO - ORTODOXIA: Linha de pensamento que prega que
a Bíblia se torna a palavra de Deus a partir de uma perspectiva existência em
que só devo aceitar aquelas palavra que massageiem meu ego e as confissões
positivas para minha vida.
- ORTODOXIA: Linha que prega a Bíblia como a
palavra de Deus em sua totalidade e integridade, utilizando aplicativamente em
sua vida como manual de fé e prática.
Obs: A palavra ORTODOXIA significa doutrina certa
PECULIARIDADES BÍBLICAS
Existem
duas características bastante importantes a serem levadas em consideração em
relação a inspiração bíblica, que são a inspiração verbal e plenária, vamos
entender melhor sobre esses dois aspectos e suas implicações na inspiração dos
escritos sagrados.
- PLENARIA: É a ideia de que a inspiração
funciona da mesma forma em toda a bíblia de Genesis a Apocalipse, aonde podemos
ver textos do AT que relatam acontecimentos do NT, e no NT menções de textos do
AT, como o cumprimento da promessa da vinda do messias salvador.
- VERBAL: É a ideia que afirma que a bíblia
é inspirada em toda sua literalidade, expressões e termos.
A palavra canon significa cana ou
vara de medir,no NT esse termo era usado no sentido figurado referindo-se ao
padrão ou norma de conduta (Gálatas 6.16). A bíblia é um livro auto
autenticável e os concílios só reconheceram essa característica inerente nos próprios
livros. Deus guiou os concílios de modo que o canon fosse reconhecido. A
canonicidade dos livros do AT foram reunidos e reconhecidos por Esdras no 5
século antes de Cristo e no caso do NT esse reconhecimento veio depois dos
apóstolos com os pais apostólicos da igreja primitiva no concilio de Cartago
foram reconhecidos os 27 livros que comporem o NT.
Outro aspecto da composição
bíblica bastante interessante é a questão da inerrancia das escrituras
sagradas, o termo tem significado diferentes para pessoas diferentes o que tem
causado discussões ate hoje sobre a posição mais digna a esta palavra, vejamos
algumas linha de pensamento sobre o assunto.
- INERRANCIA
ABSOLUTA: Sustenta
que a bíblia inclui analises bem detalhadas de assuntos científicos e históricos
e por conta disso ela é completamente verdadeira.
- INERRANCIA PLENA:
Sustenta a ideia
que a bíblia também é completamente verdadeira apesar de seu objetivo principal
não ser de prestar informações cientificas e históricas com detalhes.
- INERRANCIA
ILIMITADA: Considera
a bíblia não somente inerrante, mas também infalível no que diz respeito a suas
referencias doutrinarias e em relação a salvação.