Em sua passagem pelo Brasil tivemos a honrosa oportunidade de ouvir o Dr. Creag trazendo uma palestra maravilhosa sobre um dos temas mais importantes do cristianismo.
A POLÍTICA DE ARISTOTELES - BREVE RESENHA DO LIVRO
A melhor cidade para a vida contemplativa
Aristóteles em sua política tem alguns ideais como a monarquia do homem virtuoso, a aristocracia de um pequeno grupo de homens que combinem as virtudes de liderança e obediência civil e a constituição da classe média. Eric Voegelin afirma que Aristóteles sabe que o BIOS THEORETIKOS ( o homem que vive a vida teórica) é o melhor, assim sendo, a melhor Pólis é aquela em que a felicidade do BIOS THEORETIKOS pode ser realizada. A eudaimonia do homem corresponde à Pólis eudaimon( 1323).
Aristóteles em sua política tem alguns ideais como a monarquia do homem virtuoso, a aristocracia de um pequeno grupo de homens que combinem as virtudes de liderança e obediência civil e a constituição da classe média. Eric Voegelin afirma que Aristóteles sabe que o BIOS THEORETIKOS ( o homem que vive a vida teórica) é o melhor, assim sendo, a melhor Pólis é aquela em que a felicidade do BIOS THEORETIKOS pode ser realizada. A eudaimonia do homem corresponde à Pólis eudaimon( 1323).
É pela prática das virtudes dianoéticas, que são mais elevadas do que
as virtudes éticas, que o homem ascende à eudaimonia verdadeira do BIOS
THEORETIKOS. Quais são essas virtudes? São elas o conhecimento
científico( EPISTEME), a arte(TECHNE), a prudência(PHRONESIS), a
sabedoria(SOPHIA) e a intelecção( NOUS). O principal propósito da
ciência política é produzir no caráter dos cidadãos ações nobres.
Aristóteles distingue o bem verdadeiro do bem fenomenal. Todos os bens
são bons em aparência, mas o bem fenomenal só é o bem verdadeiro se
desejado pelo desejo verdadeiro. A verdade do bem é inseparável da
verdade do desejo. Esse debate crítico a respeito do desejo da verdade
só poderá ser feito pelo homem maduro(SPOUDAIOS). Esse homem difere dos
outros por ver a verdade em cada classe de coisas, sendo assim será
(KANON KAI METRON) sua norma e medida.
A polis é uma comunidade composta, portanto, segundo Voegelin, a sua
análise terá que partir do composto(SYNTHETON), e descer às suas partes
componentes não compostas(MORION). Assim podemos distinguir os
diferentes tipos de governo. Aristóteles irá definir o homem como um ser
político(POLITIKON ZOON). Aristóteles vai além: o homem apolítico, por
natureza, está em um nível abaixo da humanidade, aproximando-se da vida
bestial e associal.
Quando os homens viverem uma existência harmoniosa, prevalece entre
eles a relação que Aristóteles chama de HOMONOIA, que é a amizade
política( POLITIKE PHILIA). O bom governante deve ser um homem
maduro(SPOUDAIOS); para o cidadão comum, é suficiente que ele tenha a
opinião verdadeira( DOXA ALETHES). A pólis é uma associação de pessoas
semelhantes( KOINONIA TON HOMOION). Essa análise da Política de
Aristóteles foi tirada da obra Ordem e História, de Eric Voegelin.
Prof. Felipe Pimenta
DUAS DESCOBERTAS ARQUEOLOGICAS IMPORTANTES E QUE RESPAUDAM PASSAGENS BÍBLICAS
Arqueólogos
israelenses descobriram uma marca do selo do rei bíblico Ezequias, que ajudou a
transformar Jerusalém em uma metrópole na antiguidade. A inscrição circular em
uma peça de argila de menos de um centímetro de comprimento pode muito bem ter
sido feita pelo próprio rei, disse Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de
Jerusalém, que dirigiu a escavação onde a peça foi encontrada. Ezequias reinou
aproximadamente no ano 700 a.C. e foi descrito na Bíblia como um monarca ousado,
“de modo que não houve ninguém semelhante a ele, entre todos os reis de Judá,
nem antes nem depois dele” (2Rs 18:5), e que se dedicou a eliminar a idolatria
em seu reino. “Essa é a primeira vez que a impressão de um selo de um rei
israelita ou da Judeia veio à luz em uma escavação arqueológica científica”,
afirmou Mazar.
A
impressão na argila, conhecida como bula, foi descoberta junto ao pé da parte
sul de um muro que cerca a Cidade Velha de Jerusalém, uma região rica em
relíquias do período do primeiro dos dois templos judeus antigos. O artefato
estava enterrado em uma área de descarte de dejetos que remonta aos tempos de
Ezequias, e provavelmente foi atirado de um edifício real adjacente, segundo
Mazar, contendo escritos em hebraico antigo e o símbolo de um sol com duas
asas.
A
bula foi catalogada inicialmente e armazenada, juntamente com 33 outras, após
uma primeira inspeção que não conseguiu detectar sua verdadeira identidade. Só
cinco anos mais tarde, quando um membro da equipe a examinou sob uma lupa e
discerniu pontos entre algumas letras, é que seu significado ficou claro. Os
pontos ajudam a separar as palavras “Pertencente a Ezequias (filho de) Acaz,
rei de Judá”.
Mazar
afirmou que a parte de trás da impressão na argila tem sinais de barbantes
finos usados para amarrar papiros. “Sempre surge a pergunta ‘quais são os fatos
reais por trás das histórias bíblicas?’”, disse. “Aqui temos a chance de chegar
tão perto quanto possível da própria pessoa, do próprio rei.”
Itai Halpern |
Foi
destaque na semana passada [outra] descoberta arqueológica na cidade de Beit
Shemesh (ou Bete-Semes, em português). Citada pela primeira vez no livro de
Josué, o lugar ficou mais conhecido por ser parte do Vale de Soreque, onde
viveu Sansão. Um menino de oito anos, chamado Itai Halpern [foto], fazia uma
caminhada com sua família no sítio arqueológico (Tel) quando encontrou a cabeça
de uma estatueta de Astarote (ou Aserá), divindade pagã dos cananeus.
Nesse
mesmo Tel, em 2012, foi descoberto o chamado “selo de Sansão”. Com menos de uma polegada de diâmetro, retrata um homem com cabelo
comprido lutando contra uma figura felina. Especialistas acreditam que é uma
representação da história bíblica de Juízes 14.
A
confirmação de que o achado do jovem Itai realmente é a cabeça da deusa foi
feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Embora não seja a primeira do
tipo, mostra que essas pequenas figuras de mulher eram muito comuns nas casas
dos moradores do reino de Judá durante a época do Primeiro Templo. Curiosamente,
essa não é a primeira descoberta arqueológica importante feita por uma criança neste
ano. Dois meses atrás, o russo Matvei Tcepliaev, de 10 anos, achou
um raro sinete de três mil anos de idade, em Jerusalém.
O
culto a Aserá, conhecida por ser filha de Baal, foi condenado pelos profetas
bíblicos repetidas vezes. Ela é chamada de “deusa dos Sidônios” (1Rs 11:5) e
geralmente era representada com seios grandes ou múltiplos, o que a associava à
ideia de fertilidade.
No
livro de 1 Samuel, Bete-Semes é mencionada como a cidade para onde os filisteus
levaram a “arca da aliança”, capturada por eles após uma batalha. O achado
arqueológico do menino apenas confirma outras descobertas sobre a vida no
território do antigo reino de Judá na época imediatamente anterior ao período
do Primeiro Templo, chamada de “Idade do Ferro” pelos estudiosos.
Alon
De Groot, um especialista, afirmou ao Jerusalém Post que “figuras como essa, com forma de mulheres nuas que
representam a fertilidade, eram comuns nas casas dos moradores da Judeia no
século 8 a.C. Possivelmente, até a destruição do reino pelos babilônios nos
dias de Zedequias (em 586 a.C.)”.
Segundo
a história, o rei assírio Senaqueribe invadiu e saqueou Bete-Semes no ano 701
a.C., e sua destruição foi concluída em 86 a.C. pelo rei babilônico
Nabucodonosor.
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OS PRINCIPAIS TIPOS DE GOVERNO DA IGREJA CRISTÃ
O Governo Episcopal
Neste sistema mais antigo, adaptado como por exemplo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, os ministros principais da Igreja são os bispos. Outros ministros são presbíteros e diáconos. Todos estes são mencionados no Novo Testamento. O Governo é centralizado na figura de um dirigente, responsável pelas decisões e destinos da igreja, mas que possui um grupo de subalternos, o Colégio Episcopal, responsáveis pela administração da gestão do sistema. Como denominação evangélica, a Igreja do Evangelho Quadrangular segue este governo, qual o bispo rege uma ou mais regiões eclesiásticas e há ainda ospastores, evangelistas e diáconos.
O Governo Presbiteriano
O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de uma assembleia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana.
O governo presbiteriano serviu e serve de inspirações a vários regimes democráticos ao redor do mundo, principalmente no que diz respeito às esferas de poder. A forma de governo consiste numa ordem crescente de conselhos. O menor de todos os conselhos é o Conselho da Igreja Local, formado pelos ministros docentes (pastores) e pelos ministros leigos (presbíteros). Acima dos conselhos locais se encontram os Presbitérios, formados por presbíteros representantes de cada igreja de sua área de abrangência. Envolvendo os Presbitérios e formado por representantes dos mesmos, está o Sínodo, de autoridade máxima em sua circunscrição. Como estância máxima de apelação e decisões sobre a igreja está a Assembleia Geral ou Supremo Concílio, que toma todas as decisões sobre a Igreja e trata dos assuntos externos, ficando a cargo de exercer poder jurídico sobre decisões tomadas por conselhos inferiores.
O Governo Congregacional
Entre as igrejas que adotam o governo Congregacional, estão os Batistas e os Congregacionais. Nesta forma de governo eclesiástico, a igreja é aquela “comunidade local, formada de crentes unidos para a adoração e obediência a Deus, no testemunho público e privado do Evangelho, constitui-se em uma Igreja completa e autônoma, não sujeita em termos de Igreja a qualquer outra entidade senão à sua própria assembleia, e assim formada é representação e sinal visível e localizado da realidade espiritual da Igreja de Cristo em toda a terra.” O sistema de governo Congregacional é aquele em que a Igreja se reúne em assembleias, para tratar de questões surgidas no seu dia-a-dia e tomar decisões relacionadas ao desenvolvimento de seus trabalhos. O poder de mando de uma Igreja Congregacional reside em suas assembleias.
Extraído do site da http://pt.wikipedia.org/ em 14/05/2015
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