Uma palavra de edificação e bênção para sua vida!
REFUTANDO O ENSINO QUE DAVI E JONATAS TIVERAM UM CASO HOMOSSEXUAL
Ultimamente tenho lido textos
escritos por algumas pessoas afirmando que Davi e Jônatas possuíram um
caso homossexual. Os que defendem esse pensamento fundamentam sua crença
nos seguintes textos bíblicos:
“Sucedeu
que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a
de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o
tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e
Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1-3)
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26)
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26)
Diante
destes versos pergunto: Será que os episódios narrados em Samuel
demonstram efetivamente que Jônatas e Davi tiveram um relacionamento
homossexual? Será que a Bíblia justifica relacionamentos entre pessoas
do mesmo sexo?
Minha resposta é: Claro que não, senão vejamos:
1-)
A Bíblia jamais irá contra a própria Bíblia. As Escrituras não apoiam,
nem tampouco incentivam qualquer tipo de relacionamento homo-afetivo,
antes pelo contrário, a Palavra de Deus refuta esse comportamento. (Levítico 18:22, Levítico 20:13, Romanos 1:26-27, 1 Corintios 6.9-11 e 1 Timóteo 1.8-11)
2-) A Lei mosaica condenava o pecado da homossexualidade o
que nos leva a entender que caso Davi e Jônatas realmente tivessem
tido uma relação homossexual, teriam sidos condenados pelo comportamento
vivenciado. Como isso não aconteceu entendemos claramente que Davi e
Jônatas não tiveram em relacionamento homossexual.
3-) A
relação de Jônatas e Davi vai muito além de um relacionamento afetivo
sexual. Na verdade, os textos bíblicos sobre suas vidas nos mostram que a
relação entre o homem segundo o coração de Deus e o filho de Saul, fora
uma relação de amizade. Além disso, a expressão “ultrapassando
o amor de mulheres”, não aponta para um amor homossexual, aliás, quem
foi que disse que o amor entre iguais é maior que o amor de mulheres?
Ora, vamos combinar uma coisa? Essa é uma interpretação equivocada e que
tenta de alguma maneira, ainda que de forma inconsciente, incutir na
cabeça de quem quer que seja, que o amor entre homossexuais é maior que
entre os heterossexuais.
Vale a pena ressaltar que a palavra "ahavá" usada por Davi significa muito mais que amor sexual. A palavra também é usada no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, em Gn 25.28), no sentido de amizade ( ‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, em Lv 19.18). Ademais, ao contrário do que defendem alguns, as Escrituras nos mostram que Davi e Jônatas vivenciaram uma amizade genuína, pura e santa. Do ponto de vista da Bíblia a amizade entre dois homens além de viável é extremamente louvável. O livro de provérbios por exemplo destaca que existem amizades tão fortes que podem até superar o amor de irmãos: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24).
Vale a pena ressaltar que a palavra "ahavá" usada por Davi significa muito mais que amor sexual. A palavra também é usada no sentido paternal (‘Isaque gostava de Esaú’, em Gn 25.28), no sentido de amizade ( ‘Saul afeiçoou-se a Davi’, em 1 Sm 16.21), no sentido de amor a Deus (‘Amarás o Senhor, teu Deus’, em Dt 6.5) e no sentido de amor ao próximo (‘Amarás o próximo como a ti mesmo’, em Lv 19.18). Ademais, ao contrário do que defendem alguns, as Escrituras nos mostram que Davi e Jônatas vivenciaram uma amizade genuína, pura e santa. Do ponto de vista da Bíblia a amizade entre dois homens além de viável é extremamente louvável. O livro de provérbios por exemplo destaca que existem amizades tão fortes que podem até superar o amor de irmãos: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24).
4-) As Escrituras nos mostram que Davi teve várias esposas e concubinas, como Mical,
Abigail, Ainoã, Maaca, Hagita, Abital, Eglá, e outras, isso sem falar
no adultério cometido com a mulher de Urias (1 Sm 18.27, 25.42-43, 2 Sm
3.2-5,11.1-27), portanto, a Bíblia
nos aponta pecados cometidos por Davi quanto a sua paixão por mulheres e
não nos concede margem para pensarmos que ele tinha qualquer tipo de
tendência homossexual.
Isto
posto, concluo afirmando que por razões claramente mostradas pela
Bíblia, Davi e Jônatas não tiveram uma relação homossexual, e que as
afirmações contrárias a isso, apontam para um grande equívoco na
interpretação das Escrituras.
Pense nisso!
Renato Vargens
O DISPENSACIONALISMO É BÍBLICO?
Pergunta: "O que é o Dispensacionalismo? O Dispensacionalismo é Bíblico?"
Resposta: O Dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica. (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.
(1) Os Dispensacionalistas afirmam que seu princípio hermenêutico é o da interpretação literal. “Interpretação Literal” significa dar a cada palavra o significado que corriqueiramente teria no uso cotidiano. Símbolos e figuras de linguagem, neste método, são todos interpretados de forma simples e óbvia, e de forma alguma se opõem à interpretação literal. Mesmo os simbolismos e falas figurativas possuem em sua base significados literais.
Há pelo menos três razões para ser esta a melhor maneira de ver as Escrituras. Primeiro, filosoficamente, o propósito da linguagem parece exigir que nós a interpretemos literalmente. A linguagem foi dada por Deus para o propósito da capacidade de comunicação com o homem. A segunda razão é bíblica. Toda a profecia sobre Jesus Cristo no Velho Testamento foi literalmente cumprida. O nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus ocorreram todos exatamente e literalmente como preditos pelo Velho Testamento. Não há nenhum cumprimento não-literal destas profecias no Novo Testamento. Isto fortemente aponta para o método literal. Se a interpretação literal não for usada no estudo das Escrituras, não haverá um padrão objetivo pelo qual se possa compreender a Bíblia. Cada pessoa seria capaz de interpretar a Bíblia do jeito que quisesse. A interpretação bíblica se degeneraria em “o que essa passagem me diz...” ao invés de “a Bíblia diz...” Infelizmente, este já é um caso comum em muito do que chamam de interpretação bíblica nos dias de hoje.
(2) A Teologia Dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os Dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os Dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel (por terra, muitos descendentes e bênçãos) no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).
Usando como base este sistema, os Dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento.
Resposta: O Dispensacionalismo é um sistema teológico que apresenta duas distinções básicas: (1) Uma interpretação consistentemente literal das Escrituras, em particular da profecia bíblica. (2) A distinção entre Israel e a Igreja no programa de Deus.
(1) Os Dispensacionalistas afirmam que seu princípio hermenêutico é o da interpretação literal. “Interpretação Literal” significa dar a cada palavra o significado que corriqueiramente teria no uso cotidiano. Símbolos e figuras de linguagem, neste método, são todos interpretados de forma simples e óbvia, e de forma alguma se opõem à interpretação literal. Mesmo os simbolismos e falas figurativas possuem em sua base significados literais.
Há pelo menos três razões para ser esta a melhor maneira de ver as Escrituras. Primeiro, filosoficamente, o propósito da linguagem parece exigir que nós a interpretemos literalmente. A linguagem foi dada por Deus para o propósito da capacidade de comunicação com o homem. A segunda razão é bíblica. Toda a profecia sobre Jesus Cristo no Velho Testamento foi literalmente cumprida. O nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus ocorreram todos exatamente e literalmente como preditos pelo Velho Testamento. Não há nenhum cumprimento não-literal destas profecias no Novo Testamento. Isto fortemente aponta para o método literal. Se a interpretação literal não for usada no estudo das Escrituras, não haverá um padrão objetivo pelo qual se possa compreender a Bíblia. Cada pessoa seria capaz de interpretar a Bíblia do jeito que quisesse. A interpretação bíblica se degeneraria em “o que essa passagem me diz...” ao invés de “a Bíblia diz...” Infelizmente, este já é um caso comum em muito do que chamam de interpretação bíblica nos dias de hoje.
(2) A Teologia Dispensacionalista acredita que há dois povos distintos de Deus: Israel e a Igreja. Os Dispensacionalistas acreditam que a salvação foi sempre pela fé (Em Deus no Velho Testamento; especificamente em Deus o Filho no Novo Testamento). Os Dispensacionalistas afirmam que a Igreja não substituiu Israel no programa de Deus e que as promessas do Velho Testamento a Israel não foram transferidas para a Igreja. Eles crêem que as promessas que Deus fez a Israel (por terra, muitos descendentes e bênçãos) no Velho Testamento serão cumpridas no período de 1000 anos de que fala Apocalipse 20. Eles crêem que da mesma forma que Deus concentra sua atenção na igreja nesta era, Ele novamente, no futuro, concentrará Sua atenção em Israel (Romanos 9-11).
Usando como base este sistema, os Dispensacionalistas entendem que a Bíblia seja organizada em sete dispensações: Inocência (Gênesis 1:1- 3-7), Consciência (Gênesis 3:8- 8:22), Governo Humano (Gênesis 9:1 – 11:32), Promessa (Gênesis 12:1 – Êxodo 19:25), Lei (Êxodo 20:1 – Atos 2:4), Graça (Atos 2:4 – Apocalipse 20:3) e o Reino Milenar (Apocalipse 20:4 – 20:6). Mais uma vez, estas dispensações não são caminhos para a salvação, mas maneiras pelas quais Deus interage com o homem. O Dispensacionalismo, como um sistema, resulta em uma interpretação pré-milenar da Segunda Vinda de Cristo, e geralmente uma interpretação pré-tribulacional do Arrebatamento.
TEOLOGIA REFORMADA É TEOLOGIA DO PACTO
Richard Pratt Jr.
A teologia reformada é frequentemente
associada como "teologia do pacto." Se você ouvir atentamente, você
vai ouvir muitas vezes pastores e professores que se descrevem como "reformado
e pactual". Os termos "reformado" e "pactual" são
utilizados em conjunto tão amplamente que cabe a nós entender por que eles
estão conectados.
A teologia do pacto
refere-se a uma das crenças básicas que os calvinistas têm mantido sobre a
Bíblia. Todos os protestantes que se mantiveram fiéis à sua herança afirmam o Sola Scriptura , a crença de que a
Bíblia é a nossa autoridade suprema e inquestionável. A teologia do pacto, no
entanto, distingue a visão reformada da Escritura de outras perspectivas
protestantes, enfatizando que os pactos divinos unificam os ensinamentos da
Bíblia inteira.
Desenvolvida
anteriormente no seio Reformado, a compreensão pactual da Escritura chegou a um
ponto alto na Inglaterra do século XVII com a Confissão de Fé de Westminster (1646),
a Declaração de Savoy (1658), de Londres, Confissão Batista de 1689, e cada uma
representando diferentes grupos de ingleses - calvinistas. Com apenas pequenas
variações entre estes documentos, eles dedicam um capítulo inteiro à administração
das alianças de Deus com a humanidade revelando a unidade do todo que a Bíblia
ensina.
Por exemplo, a Confissão
de Fé de Westminster fala de Deus condescendendo para revelar-se à humanidade
por meio de um pacto. Em seguida, ela divide toda a história da Bíblia em
apenas dois pactos: o "pacto de obras" em Adão e o "pacto da
graça" em Cristo. O pacto das obras foi arranjo de Deus com Adão e Eva
antes da queda no pecado. O pacto da graça governa o resto da Bíblia. Neste
ponto de vista, todas as fases do pacto de graça eram de mesma substância. Eles
diferem apenas como Deus administrou Seu único pacto de graça em Cristo de
várias maneiras ao longo da história bíblica.
Nessa mesma linha, uma
série de teólogos reformados mais recentes têm afirmado a unidade pactual da
Escritura, relacionando particulares alianças bíblicas para o que o Novo
Testamento chama de "o reino de Deus". Jesus indicou a importância do
reino de Deus nas palavras de abertura do Pai Nosso: "Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu
reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus
6: 9,10). As palavras de Jesus primeiro indicam que o principal objetivo da
história é a glória e honra de Deus. No entanto, suas palavras indicam também
que Deus receberá esta glória através da vinda de Seu reino à terra assim como
no céu. O objetivo de Deus sempre foi de receber o louvor eterno de cada
criatura, estabelecendo Seu glorioso reino na Terra. Pegando emprestado o
louvor bem conhecido de Apocalipse 11:15, no fim da história "o reino do mundo [irá] tornar-se o reino de
nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre."
Recentes descobertas
arqueológicas mostraram como às alianças de Deus sem relacionavam com o Seu
reino terrestre. Nos dias da Bíblia, muitos reis das nações ao redor de Israel
administravam a expansão de seus reinos através de tratados internacionais. Os
estudiosos da Bíblia notaram semelhanças notáveis entre esses tratados antigos
e as alianças bíblicas com Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi, e Cristo. Essas
similaridades indicam que a Escritura apresenta os pactos como a maneira de
Deus administrar a expansão do Seu reino na terra.
Alianças bíblicas enfatizam o que era necessário em fases específicas do reino de Deus, promovendo os princípios de alianças anteriores. Com Adão, Deus começou a revelar sua própria realeza, o papel da humanidade, e o destino que Ele havia planejado para a terra (Gn. 1-3). Estes princípios foram avançando, em diante, Deus promete estabilidade na natureza para o serviço da humanidade no pacto com Noé (Gn. 6,9). Deus reforça seus pactos anteriores, prometendo que os descendentes de Abraão se tornariam um grande império e espalhariam as bênçãos de Deus para todas as outras nações (Gn 15, 17). Deus fez esses pactos para abençoar a Israel com a sua Lei nos dias de Moisés (Êx. 19-24). Cada aliança anterior foi levada a novas alturas quando Deus estabeleceu a dinastia de Davi e prometeu que um de seus filhos iria governar com justiça sobre Israel e sobre o mundo inteiro (Sl. 72;. 89; 132). Todos os pactos do Antigo Testamento foram então promovidos e cumpridos em Cristo (Jr. 31:31; 2 Co. 1: 19-20). Como o grande filho de Davi, sua vida, morte, ressurreição, ascensão e retornar eternamente garantiram a transformação de toda a terra em glorioso reino de Deus.
Muitos cristãos
evangélicos hoje acham difícil acreditar que tudo na Escritura após Gênesis
3:15 diz respeito ao reino de Deus administrado através do desdobramento de um
pacto de graça. A maioria dos evangélicos americanos visualiza a Escritura como
dividida em períodos de tempo regidas por, substancialmente, diferentes
princípios teológicos. Quando os cristãos seguem esta abordagem popular com as
Escrituras, não demora para que eles se convençam de que o novo pacto de nossos
dias está, na verdade, em desacordo com muitos aspectos do Velho Testamento.
Pelo menos três questões
muitas vezes passam para o primeiro plano: obras e graça, fé corporativa e
individual, e preocupações terrenas e espirituais. Em primeiro lugar, muitos
evangélicos acreditam que a ênfase do Antigo Testamento em boas obras é
incompatível com a salvação pela graça mediante a fé em Cristo. Em segundo
lugar, o relacionamento corporativo de Israel com Deus como comunidade parece
ter sido substituído por um foco sobre as relações pessoais dos indivíduos com
Deus. Em terceiro lugar, muitos evangélicos acreditam que o Antigo Testamento
chama para estabelecimento de um reino terreno de Deus este em contraste com a
ênfase do Novo Testamento sobre um reino espiritual em Cristo.
A teologia do pacto
permitiu aos teólogos reformados a percepção de que o Novo Testamento é
realmente muito semelhante ao Velho Testamento nessas três áreas. Primeiro,
nessa visão a salvação pela graça mediante a fé em Cristo é a única forma de
salvação em ambos os Testamentos. Toda a Bíblia chama para boas obras, porque a
fé salvadora sempre produz frutos de obediência a Deus. Em segundo lugar,
teologia da aliança nos ajuda a ver que ambos os Testamentos falam sobre
relacionamentos individuais e corporativos com Deus. Todas as alianças de Deus
lidam com pessoas em ambos níveis. Em terceiro lugar, a teologia do pacto
mostra que o reino de Deus sempre foi terreno e espiritual. O Antigo e Novo
Testamento se concentram em nossos serviços em ambos os reinos. Nesses e em
outros aspectos, a teologia do pacto tem muito a oferecer a comunidade
evangélica.
Ao mesmo tempo, há também
uma necessidade crescente de que teologia do pacto seja fortemente reafirmada
em círculos reformados contemporâneos. Nas últimas décadas, muitos defensores
mais recentes da teologia reformada têm negligenciado a teologia do pacto.
Cada vez mais, vemos que
a teologia reformada está sendo reduzida para o que costumamos chamar de, as
doutrinas da graça - crenças essenciais como depravação total, eleição
incondicional, expiação limitada, graça irresistível e perseverança dos santos.
Claro, devemos valorizar essas verdades da Escritura, mas quando deixamos de
salientar a estrutura maior que a teologia da aliança oferece, a nossa
compreensão da Bíblia em breve começa a sofrer nas três áreas mencionadas.
Em primeiro lugar, as
doutrinas da graça destituídas da teologia do pacto levam alguns a acreditar
que a teologia reformada está principalmente preocupada em ensinar que a graça
de Deus sustenta a vida cristã do início ao fim. Claro, com certeza isso é
verdade. No entanto, as alianças de ambos os testamentos consistentemente
ensinam que Deus sempre exigiu determinado esforço de seu povo em resposta à
sua graça, e que Ele recompensará a obediência e punirá a desobediência.
Em segundo lugar,
separadas da teologia do pacto, muitas pessoas em nossos círculos parecem
pensar que nossa teologia é sempre sobre como encontrar maneiras exclusivamente
reformadas para as pessoas aprimorarem suas relações com Deus. Em nossos dias,
uma série de caminhos para a santidade pessoal e devoção foram tratados como as
características centrais da teologia reformada. Tão importante quanto os
indivíduos na Bíblia, a teologia do pacto, também, destaca o nosso
relacionamento corporativo com Deus. Nenhuma aliança bíblica foi feita com
apenas uma pessoa. Eles também envolvem Deus estabelecendo relacionamentos com
grupos de pessoas. Por esta razão, ambos os testamentos nos ensinam que as
famílias dos crentes são comunidades de aliança, em que a misericórdia de Deus
é passada de uma geração para outra. Além disso, a igreja visível em ambos os
testamentos é a comunidade da aliança em que recebemos o evangelho e os meios
comuns de graça.
Em terceiro lugar, as
doutrinas da graça facilmente nos passam a impressão de que a teologia
reformada só está preocupada com assuntos espirituais. Muitas pessoas em nossos
círculos estão profundamente preocupadas com a transformação interior por meio
de uma verdadeira compreensão das Escrituras. No entanto, muitas vezes
negligenciam os efeitos naturais e sociais do pecado e da salvação. A teologia
do pacto dá-nos uma visão muito maior e mais convincente de nossas esperanças
como cristãos. Em ambos os testamentos, os crentes expandem o reino de Deus, tanto
para a esfera espiritual quanto terrena. Devemos ensinar o evangelho de Cristo
a todas as nações para que as pessoas possam ser transformadas espiritualmente,
mas essa renovação espiritual é por uma questão de estender o senhorio de
Cristo a todas as facetas da cultura em todo o mundo.
Tudo isso é para dizer
que a teologia do pacto tem muito a oferecer todos os cristãos. Então, quando
nos perguntamos: "O que é a teologia reformada?" isto nos servirá de
boa resposta: "a teologia reformada
é teologia do pacto."
_____
Tradução cedida por Pedro Paulo, fonte original aqui.
Postado por
Thiago Oliveira
às
07:46
MENSAGEM DA CRUZ: O BOM SAMARITANO - PR.ARIOVALDO RAMOS
Uma palavra de edificação e bênção para sua vida!
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO (PESPECTIVA ARMINIANA) - PR. ALTAIR GERMANO
O Pr. Altair Germano vai trazer uma exposição sobre a doutrina da salvação dentro de uma perspectiva arminiana, vale a pena conferir e refletir sobre o tema.
O MILENIO - UMA ANÁLISE SOBRE SUAS EVIDENCIAS
Os estudos a respeito
do Milênio surgiram logo após a
inclusão dessa promessa na revelação dada pelo
Eterno a João em Patmos. João descreve que, após
a derrota do anticristo e do falso profeta, por ocasião da segunda
vinda de Jesus, Satanás será preso e amarrado por mil
anos (Apocalipse 19:11-21 e Apocalipse 20:1-2).
Baseados
nesses relatos apocalípticos e nas promessas inseridas no Novo Testamento a
respeito do Reino do Pai, tres posições tem surgido durante
a história, cada qual com a sua visão diferente no que
concerne à interpretação desse período:
amilenismo, pós-milenismo e pré-milenismo.
A-MILENISMO
Esse
modelo de interpretação afirma que o período
denominado "Milênio" é uma figura alegórica
da atuação da Igreja desde a morte e ressurreição
de Cristo e não um período literal de mil anos cronológicos.
Por
considerar o Milênio apenas uma figura retórica,
consequentemente, o reino milenal de Jesus também é explicado
como sendo a presença da Igreja na Terra e a sua atuação
constante de pregação das boas novas e conquista espiritual.
PÓS-MILENISMO
Esse
modelo de interpretação escatológica sustenta
que a volta gloriosa de Jesus ocorrerá após um período
de mil anos de paz.
Ou
seja, de acordo com essa linha de interpretação,
o Milênio não será uma conseqüência
direta da volta de Jesus em glória e sim da atuação
da Igreja e seu impacto evangelístico sobre o planeta, deixando-o
apto para a vinda gloriosa de Cristo.
PRÉ-MILENISMO
O
modelo pré-milenista defende a necessidade da volta de Jesus
ocorrer antes do Milênio, para que o cumprimento de todas as
promessas para esse período (paz, segurança, justiça,
restauração de Israel e reinado da Igreja) se cumpram
literalmente sobre a face da Terra, num reino visível, concreto
e real.
De
acordo com o pré-milenismo, o Milênio será uma
conseqüência direta da volta gloriosa de Jesus, para derrotar
o sistema maligno do anticristo. De acordo com este modelo, logo após
o Milênio, ocorrerá o juízo final e a criação
dos novos céus e da nova Terra.
Dentro
desses três principais modelos de interpretação
para o Milênio, existem também algumas subdivisões,
com pequenas diferenças a respeito de temas específicos.
A
seguir, daremos algumas razões para explicar porquê adotamos
o modelo pré-milenista como forma de entender o que realmente é "milênio"
e porque ele é, de acordo com o que cremos, o que mais se encaixa
no contexto das profecias para os últimos tempos.
Ao
mesmo tempo, abordamos alguns argumentos amilenistas e pós-milenistas,
mostrando sua posição à luz do contexto profético.
Para acessar mais informações sobre o milênio,
acesse a página SEGUNDA
VINDA DE JESUS.
UM REINO EXCLUSIVO
Em
João 5:19, o apóstolo nos revela que o mundo jaz
inteiramente no maligno. Por outro lado, o apóstolo Paulo descreve
Satanás como "deus deste século", cegando o
entendimento espiritual de muitos (II Coríntios 4:4).
O
clímax
dessa atuação satânica será experimentado
durante a tribulação, tornando incongruente a afirmação
de que já estaríamos vivendo o que a Bíblia denomina
como Milênio e errôneo todo esforço no sentido de
viver de acordo com os estereótipos de vida bem-sucedida que
o sistema oferece.
O
Altíssimo nos ensina a não amar
o mundo (sistema) nem o que nele há (I João 2:15), e
a não conformar-nos com o sistema (Romanos 12:2). Nossa esperança
deve ser o encontro com Jesus e sua volta gloriosa (Tito 2:13).
A
Bíblia nos revela que, por ocasião da volta gloriosa
de Jesus, o anticristo e seus exércitos serão derrotados
(II Tessalonicenses 2:8 e Apocalipse 19:11-21).
Se
o sistema maligno, no qual o mundo jaz atualmente, será derrotado por Jesus em
sua segunda vinda, então a concretização do reino
do Pai na Terra só se tornará um fato real após
esses eventos (vinda em glória e derrota do anticristo e sistema),
colocando o Milênio como uma conseqüência direta desses
eventos.
O
sistema maligno será derrotado definitivamente
para que o Reino do Senhor seja instaurado (I Coríntios 15:25).
Nesse
aspecto, é interessante notar que, quando Jesus se referiu
ao "fim do mundo" na parábola do joio e do trigo (Mateus
13:39), e quando mencionou o "mundo vindouro", em seu diálogo
com os saduceus (Lucas 20:35), é utilizado para "mundo" o
termo grego "aeon", o qual significa sistema ou era.
Tal termo não se aplica ao planeta Terra.
UM
REINO LITERAL
São muitas as passagens bíblicas que nos remetem a um
reino literal de paz e comunhão sobre a Terra (Isaias 1:25-31,
Isaias 2:1-22, Jeremias 23:5-8, Miquéias 4:1-4, Ezequiel 34:11-24,
Zacarias 14:1-21, João 3:5, Apocalipse 12:10, entre outras).
Não nos parece apropriado alegorizar essas descrições,
aplicando-as ao presente, que é violento e no qual a iniquidade
se multiplica (Mateus 24:12).
É obvio que existe o reino espiritual e eterno do Pai, do qual
somos embaixadores (II Coríntios 5:19-20). Também é certo
que, a partir do nascimento de Jesus e a delegação deixada à Igreja
de anunciar as boas novas, o reino de Deus, do ponto de vista espiritual
e profético, já existe na Terra, porém isso não
nega a concretização física desse reino.
Quando
Paulo nos mostra em I Coríntios 15:50 que, nem carne
nem sangue herdarão o reino dos céus, não está excluindo
desse reino aqueles que não receberão corpos glorificados.
Está apenas revelando que a Igreja receberá o reino como
herdeira e co-herdeira com Jesus (Tiago 2:5, Mateus 5:10, Daniel 7:22),
até porque o reino terá como sede Jerusalém (Zacarias
14:16-17), a nação israelense continuará existindo
fisicamente (sem corpos glorificados) e muitas nações
continuarão existindo, sob o governo do Mestre, mesmo algumas
daquelas que subirão contra Jerusalém no Armagedom (Zacarias
14:16, Ezequiel 36:33-36).
Não devemos confundir esse cenário
do final da tribulação (anticristo e exércitos)
com o cenário pós-milenal (Gog e exércitos), como
o fazem os pós-milenistas, pois na rebelião de Gog e
Magogue no final do milênio, todos os que marcharem contra Jerusalem
serão eternamente condenados (Apocalipse 20: 7-15).
A
Bíblia deixa claro que Jesus será o Rei dos judeus
e se assentará literalmente no trono de Israel (Lucas 1:32-33),
cumprindo literalmente a promessa feita a Davi (Salmos 89:3-4).
O
JUÍZO PRÉ-MILENAL
Uma
passagem que tem originado muita discussão encontra-se
em Mateus 25:31-46, na qual, aparentemente, o juízo final ocorre
por ocasião da volta de Jesus em glória, sustentando
assim a argumentação dos modelos amilenista e até mesmo
o pós-milenista, pois o Apocalipse revela que o juízo
final ocorre após o milênio.
Porém, analisando detalhadamente e comparando o juízo
de Mateus 25:31-46 e as passagens que descrevem o juízo final,
vemos diferenças substanciais.
O
primeiro juízo, que
ocorre imediatamente após a volta de Jesus é um juízo
dirigido às nações, ou seja, às pessoas
que estiverem vivas no momento da volta de Cristo e que não
fazem parte da Igreja (Mateus 25:32).
É um juizo destinado à separação
entre o joio, aqueles que durante a tribulação receberam
conscientemente a marca da besta e a adoraram, permanecendo vivos no
final da grande tribulação, e o trigo, os servos fiéis
do Eterno em todos os tempos, inclusive na tribulação
(Mateus 13:24-30, Apocalipse 14:9-14).
O
segundo juízo, após o Milênio, é final
(Apocalipse 20:11-15), baseia-se no livro da vida (Apocalipse 20:12),
assumindo assim um caráter essencialmente espiritual e irá requerer
uma ressurreição de todas as pessoas de todas as épocas
da humanidade que não fazem parte dos salvos (Apocalipse 20:13).
Esta é a segunda morte relatada em Apocalipse 20:6. O Apocalipse
relata que, por ocasião da volta de Jesus, ocorrerá a
primeira ressurreição, que será dos salvos mortos
de toda história, inclusive os mortos durante a grande tribulação.
Essa
diferença entre as duas ressurreições separa
mais uma vez a segunda vinda do juízo final e, consequentemente,
o juízo das nações (após a volta de Jesus)
do juízo final (após o Milênio).
Note
que, aqueles que participarão da primeira ressurreição (cristãos
ressuscitados), reinarão com Cristo durante mil anos, separando
a primeira e segunda ressurreição por esse espaço
específico de tempo.
"...E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado
o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo
testemunho de Jesus, e da palavra de Deus, e que não adoraram
a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas
nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os
mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição" (Apocalipse
20:4-6).
Neste
texto fica bastante clara a existência de um período
de mil anos entre uma ressurreição e a outra, algo que
não deve ser alegorizado.
É uma
questão de
lógica: se da primeira ressurreição participam
também aqueles que serão martirizados pela besta em
plena grande tribulação (período em que, de
acordo com o amilenismo, satanás será solto de sua
prisão), e esses mesmos martirizados durante a grande
tribulação
participarão ativamente do Milênio (Apocalipse 20:6),
consequentemente, o Milênio não pode ocorrer antes da
grande tribulação!
Afirmar
o contrário (que o
Milênio é um período anterior à grande tribulação), é forçar
a cronologia bíblica.
Outra
diferença substancial entre o julgamento que ocorrerá logo
após a volta de Jesus e aquele que terá lugar após
o Milênio, é o fato de que o diabo, quando é jogado
no lago de fogo, após a rebelião final do milênio,
já encontra no lugar tanto o anticristo quanto o falso profeta,
que já tinham sido lançados antes (Apocalipse 20:10).
Isso
indica uma diferença de tempo entre a condenação
da besta e do falso profeta e a condenação do diabo.
De
acordo com a revelação apocalíptica, essa diferença
de tempo é de mil anos. Indica também, mais uma
vez, que o Milênio ocorrerá cronológicamente após
a grande tribulação.
SATANÁS
AMARRADO
Como
conseqüência direta da volta de Jesus, Satanás
será amarrado por mil anos, o que não condiz com a realidade
atual, na qual o mistério da iniquidade opera (II Tessalonicenses
2:7) e o espírito do anticristo está atuante desde que
o mistério da redenção por Cristo foi revelado
(I João 4:3). Paulo esclarece aos coríntios que Satanás é "o
deus deste século" (II Coríntios 4:4).
O
termo grego usado por Paulo é "aeón", o
qual se refere ao sistema governamental e a influência social
deste mundo. Na carta à Igreja em Pérgamo, João
esclarece que satanás "habitava" entre as pessoas
daquela cidade (Apocalipse 2:13).
Ou
seja, isso em nada corrobora a posição a-milenista, que insinua a prisão de satanás
como uma realidade dos dias atuais.
De
acordo com o a-milenismo, Satanás
se encontra "parcialmente" inoperante e só será solto
no começo da tribulação. Tal afirmativa parece
não encontrar uma sólida argumentação bíblica.
A
revelação apocalíptica é clara em mostrar
que o objetivo da prisão do diabo é impedir que ele engane
as nações (Apocalipse 20:3). O texto não diz que
ele não enganará "muito" ou "tanto" as
nações, mais que ele não enganará "mais" as
nações por um determinado período.
Diante
de toda a atuação satânica descrita na Palavra e vista
por nós mesmos em nossos dias, vemos que a premissa a-milenista
se mostra muito frágil neste ponto. Acreditamos que essa prisão
de satanás será drástica e o impossibilitará totalmente
de interagir com as nações.
De
acordo com o texto apocalíptico,
tal prisão ocorrerá como resultado direto da vinda de
Jesus e não antes (Apocalipse 19:19-20, Apocalipse 20:1-6).
Não
se trata de uma prisão em "regime semi-aberto",
como parece insinuar o a-milenismo, mais uma impossibilidade total
de interação com os seres humanos. Em Judas 6, é descrita
a prisão de anjos no abismo.
O
texto esclarece que há uma
impossibilidade de interação entre esses anjos trancafiados
e os seres humanos, ao revelar que eles estão numa prisão
eterna, até o dia do juízo. Essa prisão é o
abismo. Satanás, de acordo com o texto apocalíptico,
será encadeado e preso no abismo por um determinado tempo (Apocalipse
20:1-3).
Cremos
que o fato de Satanás ser amarrado por mil anos ainda
acontecerá e será resultado da vinda gloriosa de Cristo
(Apocalipse 19:11-21, Apocalipse 20:1-3).
O
diabo não será amarrado
como conseqüência exclusiva da pregação do
evangelho ou antes da vinda gloriosa de Jesus, e sim após um
acontecimento concreto: a volta de Jesus em glória. A revelação
apocalíptica nos leva a esse entendimento.
PRIMEIRA
RESSURREIÇÃO
O
termo "primeira ressurreição" aparece pela única
vez no texto apocalíptico e em toda a Bíblia em Apocalipse
20:5-6.
Há uma dualidade de interpretação para
esse termo. O pre-milenismo o entende como uma ressurreição
literal, enquanto que o a-milenismo o entende como um termo simbólico,
o qual estaria descrevendo o novo nascimento experimentado por todos
os salvos.
Cremos
que, neste caso, não há razões para não
ser literal, até porque o uso de alegoria para o termo "primeira
ressurreição" traz várias incongruências
contextuais. Em primeiro lugar está o termo "mortos".
Ele aparece quando é descrita a ressurreição para
o juízo final em Apocalipse 20:13.
De
acordo com o a-milenismo tal ressurreição será literal, conceito com o
qual concordamos. Porém, vemos que o a-milenismo usa aqui um
duplo padrão.
Os
mortos de Apocalipse 20:13 são considerados
mortos literais, mas os mortos que experimentam a primeira ressurreição
são considerados "mortos espirituais", quando o termo
utilizado em Apocalipse 20:5 e 20:13 é o mesmo!
Da
mesma forma, está o termo "viveram". João
registra que: "...E viveram, e reinaram com Cristo durante mil
anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os
mil anos se completassem..." (Apocalipse 20:4-5).
Note
que a terminologia usada para a volta à vida na primeira ressurreição
e na última é similar. A mesma expressão é usada
no livro para descrever a ressurreição física
de Jesus (Apocalipse 2:8).
O
a-milenismo, ao alegorizar o "viveram" da primeira ressurreição,
volta a usar um duplo padrão dentro do mesmo contexto! Ou seja,
o "viveram" da primeira ressurreição seria
um reviver espiritual através do novo nascimento e o reviver
da ressurreição final, aí sim, seria um reviver
literal...
Cremos
que tal interpretação é temerária.
Em poucos versículos, o a-milenismo usa duas vezes um duplo
padrão, ao interpretar de duas formas distintas (alegórica
e literal) os termos "mortos" e "viveram/reviveram".
Cremos
que o literalismo em ambos os casos é a posição
mais prudente, colocando a primeira ressurreição como
uma ressurreição literal, a qual ocorrerá por
ocasião da volta de Cristo e da qual participarão todos
os salvos.
OS
SINAIS
Tanto
Jesus, quanto Paulo, nos revelam dois grandes sinais, entre outros,
que antecederiam a volta gloriosa de Jesus: a apostasia ou
esfriamento espiritual e a manifestação do anticristo
ou abominação da desolação (II Tessalonicenses
2:3, Mateus 24:12-15).
Se
a volta de Jesus ocorresse depois do Milênio,
como é defendido pelo pós-milenismo e o amilenismo, tanto
Jesus quanto Paulo teriam mencionado esse importante sinal, muito diferentes
na essência aos sinais revelados (apostasia crescente e manifestação
do anticristo).
UM REINO CONCRETO
Em
Atos 1, momentos antes da ascenção, os discípulos
perguntaram a Jesus:
"...Senhor, restaurarás tu neste tempo
o reino ?" Jesus respondeu: "Não vos pertence saber
os tempos ou as estações, que o Pai estabeleceu pelo
seu próprio poder" (Atos 1:6-7).
Como
Jesus instrui os discípulos a esperarem e anunciarem o
reino (versículo 8), reservando ao Pai o direito de revelar
quando chegaria o reino, fica subentendido que o reino de Deus será concreto
e com um tempo previsto para ser implantado e não um conceito
figurado.
O
Senhor não negou a restauração literal
do Reino de Israel, apenas deixou claro que a época em que isso
ocorreria está sob a soberania do Criador.
UM REINO DIVINO NA TERRA
Em
João 18:36, Jesus diz: "...O meu reino não é deste
mundo...". Essa declaração de Jesus foi dada a Pilatos,
pouco antes da crucificação do Mestre. De acordo com
alguns, essa declaração de Jesus descarta um reino visível
e concreto sobre o planeta após sua vinda. Porém, não é isso
que o texto revela.
Jesus
queria que Pilatos entendesse que o seu interlocutor não era rei de nenhuma nação naquele momento.
Jesus não estava referindo-se ao futuro e sim ao presente, respondendo
a Pilatos uma pergunta que tinha claras conotações políticas
(acusar Jesus como um líder político rebelde a Roma com
o objetivo de justificar sua condenação).
Ou
seja, o reino do Pai não é deste mundo (sistema),
pois não pertence ao atual sistema, que é maligno.
Quando
esse sistema for aniquilado na volta gloriosa de Cristo, então
o reino de Cristo passará a ser deste mundo e Ele reinará sobre
todos com justiça (I Coríntios 15:25, Apocalipse 19:11-21,
Miquéias 4:1-4, Isaías 11:1-12, Apocalipse 20:1-6).
UM
REINO VISÍVEL
O
reino de Jesus sobre a terra será visível e abrangerá todos
os povos, trazendo paz e justiça sobre as nações
(Zacarias 14:9-21, Apocalipse 19:15). O amilenismo geralmente baseia-se
em passagens como a contida em Lucas 17:20-21, para sustentar a concretização
desse reino terrestre apenas a nível espiritual.
O
texto mencionado diz: "...O reino de Deus não vem com aparência exterior.
Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino
de Deus está entre vós".
Antes
de comentar o texto acima, é preciso deixar claro que
o reino de Deus tem um caráter espiritual intrínseco,
como tudo o que vem do Senhor. Nós, como Igreja de Cristo, somos
embaixadores desse reino, através do ministério da reconciliação,
como já foi abordado (II Coríntios 5:18-21).
O
texto de Lucas 17:20-21 parece indicar um reino exclusivamente espiritual
e fruto da experiência pessoal com Deus. Contudo, ao analisar
detalhadamente o texto em questão, descobrimos verdades reveladoras.
A
palavra grega usada no original é "entos", que é traduzida
em algumas versões como "dentro de vós". Essa
expressão grega é traduzida de uma melhor forma para "entre
vós", referindo-se à presença do próprio
Cristo no meio daquele povo. Ou seja, Cristo é a expressão
mais íntima do próprio reino.
Quando
olhamos o contexto da passagem, vemos que Cristo estava respondendo
diretamente uma indagação maliciosa dos fariseus. Não
faria muito sentido afirmar que o reino de Deus estava "dentro" dos
fariseus e sim que tal reino estava "entre" os fariseus.
Jesus é a personificação plena do Reino.
Por
isso, o Reino estava "entre" os fariseus. Através da Igreja,
o Reino continua estando "entre" as nações,
até o momento em que será colocado "sobre" as
nações.
A
respeito do fato do reino de Deus não vir com aparência
exterior, dando uma impressão de invisibilidade, devemos esclarecer
o seguinte: Jesus estava falando da sua vinda em glória (versículo
24).
Quando
o Mestre disse que a vinda do reino do Pai seria sem aparência
exterior, não estava referindo-se a uma invisibilidade de sua
vinda em glória, para arrebatar a Igreja e instaurar o seu reino,
pois essa vinda será visível, como um relâmpago
(Lucas 17:24, Mateus 24:30).
O
próprio Jesus explica porque
a chegada do seu reino não será com aparência exterior: "...E
dir-vos-ão: Ei-lo ali!, ou: Ei-lo aqui! Não vades, nem
os sigais" (Lucas 17:23).
Ao
revelar que seu reino viria sem "aparência exterior",
Jesus estava alertando os discípulos a não serem enganados
por aparências de reino. Um reino com aparência exterior
de justiça, poder e divindade, porém sem essência.
Esse é um aviso específico ao reino do anticristo, que,
através de sinais e aparências, enganará a muitos
(Mateus 24:23). (Para maiores informações, acesse o tópico
OS SINAIS).
TRIBULAÇÃO X REBELIÃO
Existem
grandes diferenças entre a tribulação
que antecede a volta de Cristo (Mateus 24:21) e a rebelião satânica,
denominada de Gog e Magog, a qual ocorre após o reino milenal
de Cristo.
Não podemos confundir também Gog e anticristo, nem tampouco
o Gog pós-milenal (Apocalipse 20:8) com o Gog de Ezequiel 38
e 39, que está mais relacionado ao começo da tribulação.
O
Gog que vemos surgir no término do Milênio é uma
alegoria ao primeiro Gog, pois sairá dos quatro cantos da terra
(de todo o planeta), numa ação repentina de satanás,
após mil anos de inatividade. Já o Gog de Ezequiel 38
e 39, é um rei que vem "do extremo norte" (Ezequiel
38:15).
Também, há um detalhe importante: as armas do
exército do Gog de Ezequiel serão utilizadas como combustível
durante sete anos, necessidade que não condiz com a realidade
pós-milenal, na qual teremos nova Terra e novos céus,
sob o reinado do próprio Criador, e sim se aplica a uma necessidade
tribulacional, já que a tribulação durará sete
anos.
Que
necessidade haveria de usar essas armas como combustível
num cenário pós-milenal, no qual a Nova Jerusalem descerá do
céu, e a cidade não precisará de sol nem lua,
tal a grandeza da glória de Deus e da presença do Cordeiro?
(Apocalipse 21:23).
Entendemos
que
não
se pode confundir a atuação
desses dois Gog com a do anticristo, o qual não atacará Israel
até a parte final da tribulação. Ou seja, as armas
do exército do anticristo não poderiam ser queimadas
por sete anos.
Também, o anticristo não pode ser relacionado
a nenhum rei do extremo norte e sim do ocidente, de acordo com as profecias
de Daniel.
O
PROPÓSITO DAS BOAS NOVAS
Jesus,
pouco antes de ascender, deixou para a Igreja sua principal missão no mundo: o anúncio das boas novas (Atos 1:8,
Marcos 16:14-15).
O
avanço da Igreja através do evangelismo
tem como finalidade testemunhar ao mundo o nome de Jesus (Mateus 24:14)
e anunciar a todos a salvação exclusiva em Cristo (Atos
4:12).
Muitos
erram ao imaginar que o atual sistema maligno será derrotado
em função do crescimento da Igreja e de sua atuação
evangelística, alcançando todos os níveis de poder
político e social.
As
pessoas, através do novo nascimento,
são transformadas em Cristo (João 3 1-16), porém
o sistema será destruído completamente para possibilitar
a instauração do reino de Jesus (Apocalipse 19 e 20).
Ou
seja, o propósito da pregação das boas novas
não é o domínio atual no terreno político
e social, através da conversão total do planeta (Mateus
25:52, João 18:36).
Sustentar
o contrário é negar todas as profecias referentes
aos últimos tempos, as quais relatam um nível cada vez
maior de iniqüidade e maldade, inclusive de apostasia (II Tessalonicenses
2:3, I Timóteo 4:1-5, II Timóteo 3:1-9).
O
próprio
Jesus nos revela esse princípio: "E surgirão muitos
falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar
a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que
perseverar até o fim será salvo" (Mateus 24:11-13).
É necessário
que o sistema seja destruído para que o reino do Altíssimo
seja instaurado de forma concreta e visível na Terra e para
que nós reinemos com Jesus. Existe um tempo determinado para
que os santos possuam o reino (Daniel 7:22).
A
pregação do evangelho visa anunciar o arrependimento
e crença nas boas novas de salvação pessoal através
de Cristo (Marcos 1:15), anunciar a supremacia do Pai sobre tudo e
todos (João 12:28, João 18:36), revelar a proximidade
da concretização do reino divino e a destruição
do sistema satânico (João 12:31, João 16:11) e
o livramento do mundo das forças do pecado (Atos 26:18, Romanos
6:1-23).
Através da presença e atuação de seus
servos na Terra, como embaixadores, o reino do Pai já existe
pela fé, porém a sua concretização só ocorrerá a
partir da volta de Jesus em glória, como Rei e Senhor do mundo.
O
mundo, que atualmente jaz inteiramente no maligno, passará a
ser dos santos por herança, sob o domínio do Altíssimo
(I Coríntios 15:23-26).
TESTEMUNHO PRIMITIVO
Há uma tendência nos escritos primitivos que nos levam à convicção
de que os primeiros líderes da Igreja tinham uma concepção
nitidamente pré-milenista, literalista, futurista e pós-tribulacionista.
Eles,
em plena tribulação, esperavam a concretização
de todos os sinais e a volta do Mestre já em seus dias, para
livrá-los da tribulação, derrotar o iniqüo
e instaurar seu reino na Terra.
Quando
as cartas apocalípticas começaram a ser divulgadas
(a partir de 90 DC), o Milênio profetizado na revelação
mostrada a João foi, entre aqueles irmãos, interpretado
de forma literal.
A
alegorização de certas promessas
bíblicas começou a ganhar corpo no seio da igreja primitiva
somente a partir do século III, através dos escritos
de Orígenes. Posteriormente, essa tendência foi consolidada
por Agostinho.
Não vemos razões para ter uma concepção
diferente à de nossos primeiros irmãos. Eles tiveram
contato direto com os apóstolos e/ou seus sucessores imediatos.
Aquilo
que foi escrito por homens como Papias, Irineu, Justino, etc, reconhecidos
como lideranças, deve ser considerado com atenção.
É incongruente
pensar que os apóstolos, que receberam a inspiração
do Espírito Santo para escrever os livros que usamos como base
doutrinária, não tiveram o discernimento suficiente para
interpretar aquilo que estava escrito. Pelo contrário!
Os
irmãos primitivos possuiam informações escatológicas
que nos hoje não temos (II Tessalonicenses 2:5-6). Então,
se faz necessário saber qual era a concepção primitiva
a respeito do Milênio:
"...Ele diz que haverá um milênio depois da ressurreição
dos mortos, com o reino pessoal de Jesus o qual será estabelecido
nesta Terra..." (Papias 70-155 DC, citado por Eusebio, Hist. Eccl.
III, 39)
"...E, além disso, um homem entre nós, de nome
João, um dos Apóstolos de Cristo, profetizou em uma revelação
que lhe foi feita, de que aqueles que confiassem em Cristo passariam
mil anos em Jerusalém, e que depois viria a ressurreição
universal e eterna de todos, como também o juízo final..." (Justino
Mártir 110-165 DC, Diálogo com Tripo, Capítulo
LXXXI)
"Então aparecerão os sinais da verdade: primeiro,
o sinal da abertura no céu; depois, o sinal do toque da trombeta;
e, em terceiro, a ressurreição dos mortos. Sim, a ressurreição,
mas não de todos, conforme foi dito: "O Senhor virá e
todos os santos estarão com ele”. Então o mundo
assistirá o Senhor chegando sobre as nuvens do céu." (Didaquê,
Capítulo XVI, 6-8).
Jesiel
Rodrigues
ESCATOLOGIA BÍBLICA: UMA PESPECTIVA AMILENISTA DOS ULTIMOS DIAS - REV. AUGUSTO NICODEMUS
O Rev. Augusto Nicodemus Lopes vai trazer uma exposição sobre os acontecimento dos últimos dias dentro da perspectiva escatológica amilenista, uma das linhas de interpretação mais aceitas para este assunto, assista e conheça melhor, para fazer comparações mais querentes com as demais linhas.
A INFLUENCIA DA TEOLOGIA REFORMADA PARA OS CRISTÃOS ASSEMBLEIANOS ARTIGO 2
Em meu primeiro artigo tratei de algumas
razões pelas quais a influência da teologia reformada calvinista tem sido tão
presente nas Assembleias de Deus, tal influencia não é de agora e em aspectos
gerais tem trazido uma grande contribuição para o desenvolvimento de uma consciência
cristã/bíblica relevante na denominação, assim como a teologia arminiana
(posição teológica assumida oficialmente pela igreja), também tem seu lugar neste
processo, mas de uma maneira de certa forma tardia, resultado de uma cultura de
igreja que durante um bom tempo conviveu e convivi com receio e aversão a
instrução teológica, hoje disfarçada de falsa tolerância, é uma das características
que permanece presente tolhendo muitos potenciais ministeriais que poderiam
contribuir de maneira relevante neste desafio de formar uma identidade teológica
na denominação.
Tenho
tido dificuldades de entender a proposta desta “teologia pentecostal”, que
atualmente tem se falada tanto nas Assembleias de Deus e em alguns casos tem
sido colocada como uma terceira via de interpretação das doutrinas bíblicas
discordando até mesmo do próprio arminianismo, uma linha teológica de origem
tradicional, acredito que a grande confusão nesta questão está na formação de
cristãos bem resolvidos biblicamente, estamos atrasados não somente em relação
a tempo, mas principalmente pelos métodos que ainda insistimos em utilizar nas
congregações. Estou falando de uma denominação evangélica centenária, uma das
maiores do país, marcada em sua história pela manifestação do poder do Espirito
Santo e de seu ativismo evangelístico, mas que por outro lado concentra um dos
maiores públicos leigos de Bíblia, pessoas que podem saber muito sobre os
dogmas e usos e costumes da igreja, mas que estão desprovidos dos rudimentos
básicos da fé cristã, preferindo viver uma espiritualidade mística, mítica e
magica, acomodados de forma irresponsável na revelação dos outro e não da
Palavra de Deus.
Antes
de pensar em identidade teológica, temos que dá uma identidade bíblica ao
rebanho do Senhor, temos que ensinar o que a igreja precisa aprender e não o
que achamos que devemos passar, não vamos formar nada em ninguém através de um
conhecimento superficial viciado pelas conveniências de uma liderança que busca
fazer discípulos para atender os seus caprichos e não a causa do evangelho de
Jesus Cristo. O Pr. Ariovaldo Ramos vai
dizer que o dever principal de um líder cristão é levar sua congregação a
pensar com liberdade a partir das Escrituras Sagradas, isto só se torna possível
através de um investimento sério e continuo nos trabalhos de educação cristã da
igreja, precisamos formar cristãos pensantes, pessoas capazes de responder com
convicção quem são, para que foram chamadas e aonde chegarão mediante a sua fé
e conhecimento de Deus através sua Santa Palavra e nisto ainda estamos em falta,
uma boa parte de nossos irmãos assembleianos não foram acostumados a pensar
sozinhos, eles sentem uma dependência de ter alguém para pensar por eles e esta
deficiência denuncia uma fraqueza exposta que em boa parte dos casos é utilizada
em favor do engano maligno, você pode tentar me corrigir dizendo que em uma boa
parte dessas pessoas dependentes existem muitos analfabetos, doentes e etc, mas
eu estou cansado de acompanhar testemunhos de pessoas nessas condições que oram
a Deus por mais entendimento e são abençoadas com um discernimento mais aguçado
do que o de muitos intelectuais, essas dificuldades não podem servir de
justificativa para nos entregarmos a opressão da ignorância funcional que tem escravizado
a muitos.
No
debate entre arminianos e calvinistas tem muita gente falando bobagem sem
conhecimento de causa em ambos os lados, pessoas que se valem da ignorância ao
redor para se promoverem como intelectuais, mas na realidade são verdadeiros
anarquistas sem respeito e consideração pela igreja de Jesus Cristo, não
podemos desconsiderar a importante influência do calvinismo para os assembleianos,
por outro lado, devemos respeitar a posição teológica oficial da igreja que se
entende como arminiana, parece até um dualismo esta questão, mas estou
argumentando embasado na realidade atual da igreja, não vejo problema em termos
assembleianos calvinistas, nem tão pouco nos assembleianos arminianos, o
problema está no preconceito e em um sentimento de disputa ridículo que prefere
dividir a igreja em duas facções do que unir-nos no amor graciosos de Jesus
Cristo.
O
que está em nós é bem maior do que qualquer disputa exclusivista, cabe as
lideranças mediarem tal equilíbrio doutrinando de forma honesta e sensata sua
congregação, não necessariamente induzindo a escolha de um lado, tomando o
outro como heresia, e seus adeptos como desgraçados. Devemos promover uma convivência
sadia através de um diálogo respeitável, levando em consideração que mesmo em
lados teologicamente opostos somos irmãos em Cristo.
Deus vos abençoe!!!
Vicente Leão