Neste programa vamos ter um debate bastante relevante sobre a teoria da evolução e sua influencia na atualidade.
ACADEMIA EM DEBATE: TEOLOGIA DA MISSÃO INTEGRAL
Neste vídeo vamos entender um pouco sobre o que é a teologia da missão integral e os cuidados que devemos ter com a mesma.
DEFEDENDO A NOSSA FÉ CONTRA NOSSOS DESEJOS LASCÍVOS
Por: John Piper
Estou pensando em homens e mulheres. Para os homens, isto é óbvio. A
necessidade de lutar contra o bombardeamento de tentações visuais para
nos fixarmos em imagens sexuais é urgente. Para as mulheres, isto é
menos óbvio, porém tal necessidade se torna maior, se ampliamos o escopo
da tentação de alimentar imagens ou fantasias de relacionamentos.
Quando uso a palavra “lascívia”, estou me referindo principalmente à
esfera dos pensamentos, imaginações e desejos que visualizam as coisas
proibidas por Deus e frequentemente nos levam a conduta sexual errada.
Não estou dizendo que o sexo é mau. Deus o criou e o abençoou. Deus
tornou o sexo agradável e definiu um lugar para ele, a fim de proteger
sua beleza e poder — ou seja, o casamento entre um homem e uma mulher.
Mas o sexo tornou-se corrompido pela queda do homem no pecado. Portanto,
temos de exercer restrição e fazer guerra contra aquilo que pode nos
destruir. Em seguida, apresentamos algumas estratégias para lutar contra
desejos errados.
Evitar — evite, tanto quanto for possível e sensato, imagens e
situações que despertam desejos impróprios. Eu disse “tanto quanto
possível e sensato”, porque às vezes a exposição à tentação é
inevitável. E usei os termos “desejos impróprios” porque nem todos os
desejos por sexo, alimento e família são maus. Sabemos quando tais
desejos são impróprios, prejudiciais e estão se tornando escravizantes.
Conhecemos nossas fraquezas e o que provoca tais desejos. Evitar é uma
estratégia bíblica. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a
justiça” ( 2 Tm 2.22). “Nada disponhais para a carne no tocante às suas
concupiscências” (Rm 13.14).
Não — diga “não” a todo pensamento lascivo, no espaço de cinco
segundos.1 E diga-o com a autoridade de Jesus Cristo. “Em nome de Jesus:
Não!” Você não tem mais do que cinco segundos. Se passar mais do que
esse tempo sem opor-se a tal pensamento, ele se alojará em sua mente com
tanta força, a ponto de se tornar quase irremovível. Se tiver coragem,
diga-o em voz alta. Seja resoluto e hostil. Como disse John Owen: “Mate o
pecado, se não ele matará você”.2 Ataque-o imediatamente, com
severidade. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).
Voltar — volte seus pensamentos forçosamente para Cristo, como
uma satisfação superior. Dizer “não” será insuficiente. Você tem de
mover-se da defesa para o ataque. Combata o fogo com fogo. Ataque as
promessas do pecado com as promessas de Cristo. A Bíblia chama a
lascívia de “concupiscências do engano” (Ef 4.22). Tais concupiscências
mentem. Prometem mais do que podem oferecer. A Bíblia as chama de
“paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1 Pe 1.14).
Somente os tolos cedem a elas. “Num instante a segue, como o boi que vai
ao matadouro” (Pv 7.22). O engano é vencido pela verdade. A ignorância é
derrotada pelo conhecimento. E tem de ser uma verdade gloriosa e um
conhecimento formoso. Esta é razão por que escrevi o livro Vendo e
Provando a Cristo (Seeing and Proving Christ — Crossway, 2001). Preciso
de breves retratos de Cristo para me manter despertado, espiritualmente,
para a sublime grandeza do Senhor Jesus. Temos de encher nossa mente
com as promessas e os deleites de Jesus. E volvermo-nos imediatamente
para tais promessas e deleites, depois de havermos dito “não”.
Manter — mantenha, com firmeza, a promessa e o deleite de Cristo
em sua mente, até que expulsem a outra imagem. “Olhando firmemente para…
Jesus” (Hb 12.2). Muitos fracassam neste ponto. Eles desistem logo.
Dizem: “Tentei expulsar a fantasia, mas não deu certo”. Eu lhes
pergunto: “Por quanto tempo fizeram isso?” Quanta rigidez exerceram em
sua mente? Lembre: a mente é um músculo. Você pode flexioná-la com
violência. Tome o reino de Deus por esforço (Mt 11.12). Seja brutal.
Mantenha diante de seus olhos a promessa de Cristo. Agarre-a. Agarre-a!
Não a deixe ir embora. Continue segurando-a. Por quanto tempo? Quanto
for necessário. Lute! Por amor a Cristo, lute até vencer! Se uma porta
automática estivesse para esmagar seu filho, você a seguraria com toda a
sua força e gritaria por ajuda. E seguraria aquela porta… seguraria…
seguraria… Jesus disse que muito mais está em jogo no hábito da lascívia
(Mt 5.29).
Apreciar — aprecie uma satisfação superior. Cultive as
capacidades de obter prazer em Cristo. Uma das razões porque a lascívia
reina em tantas pessoas é porque Cristo não lhes é muito cativante.
Falhamos e somos enganados porque temos pouco deleite em Cristo. Não
diga: “Esta conversa espiritual não é para mim”. Que passos você tem
dado para despertar sua afeição por Cristo. Você tem lutado por
encontrar gozo? Não seja fatalista. Você foi criado para valorizar a
Cristo — de todo o coração — mais do que valoriza o sexo, o chocolate ou
o açúcar. Se você tem pouco desejo por Cristo, os prazeres rivais
triunfarão. Peça a Deus que lhe dê a satisfação que você não tem.
“Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e
nos alegremos todos os nossos dias” (Sl 90.14). E olhe… olhe… e
continue olhando para Aquele que é a pessoa mais magnificente do
universo, até que você o veja da maneira como Ele realmente é.
Mover – mova-se da ociosidade e de outros comportamentos
vulneráveis para uma atividade útil. A lascívia cresce rapidamente no
jardim da ociosidade. Encontre algo útil para realizar, com todas as
suas forças. “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito,
servindo ao Senhor” (Rm 12.11); “Sede firmes, inabaláveis e sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho
não é vão” (1 Co 15.58). Seja abundante em atividades. Faça alguma
coisa: limpe um quarto, pregue uma tábua, escreva uma carta, conserte
uma torneira. E faça tudo por amor a Jesus. Você foi criado para
administrar e trabalhar. Cristo morreu para nos tornar zelosos “de boas
obras” (Tt 2.14). Substitua as concupiscências e paixões enganosas por
boas obras.
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
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JARO DE 3 MIL ANOS CONFIRMA NOME DE PERSONAGEM BÍBLICO
Arqueólogos
israelenses descobriram e recuperaram os pedaços de uma vasilha de 3 mil
anos com uma inscrição da época do bíblico rei Davi em uma escavação no
Vale do Elah, região central de Israel, informou a Autoridade de
Antiguidades de Israel nesta terça-feira. Trata-se da quarta inscrição
desse tipo descoberta até o momento, que data do século X a.C., no Reino
da Judeia. Os pedaços do recipiente de argila foram localizados em 2012
em escavações em Khirbet Qeiyafa, próximas à cidade israelense de Beit
Shemesh e onde, segundo o relato bíblico, aconteceu a mítica [sic]
batalha entre Davi e Golias. Nos fragmentos foram descobertas inscrições
que despertaram a curiosidade dos pesquisadores Yosef Garfinkel,
do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, e
Saar Ganor, da Autoridade de Antiguidades de Israel. Ao recuperar e
juntar os pedaços - um verdadeiro quebra-cabeças -, os arqueólogos
encontraram recentemente o nome “Eshbaal Ben Beda” em letras antigas.
“Trata-se da
primeira vez que aparece o nome Eshbaal em uma inscrição antiga no país.
Eshbaal Ben Shaul, que governou Israel na mesma época que Davi, é
citado pela Bíblia”, afirmou Garfinkel. Ele acrescentou que Eshbaal foi
“assassinado e decapitado e sua cabeça levada a Davi em Hebron”. “É
interessante destacar que o nome Eshbaal aparece na Bíblia, e agora
também em um documento arqueológico. Esse nome só foi usado durante a
era do rei Davi. O nome Beda é único e não aparece em inscrições antigas
ou na tradição bíblica”, reforçou.
Os pesquisadores
salientaram que a descoberta de inscrições dos dias do mítico [sic] rei
hebraico é um fenômeno muito recente. “Há uns cinco anos, não
conhecíamos nenhuma inscrição datada no século X a.C. do Reino da
Judeia. Isso muda totalmente nosso entendimento da expansão da escritura
no reino e agora fica claro que estava muito mais estendida do que
pensávamos”, justificaram. No lugar das escavações foram encontradas
também uma fortificação, duas portas, um palácio e armazéns, além
quartos e salas de culto, que faziam parte de um assentamento datado do
final do século XI e princípios do X a.C.
(Veja.com)
Nota: Esta é
mais uma das muitas descobertas arqueológicas que respaldam o pano de
fundo histórico da Bíblia Sagrada, o que faz dela o livro antigo de
maior credibilidade histórica. Se é assim, por que duvidar de sua
teologia? [MB]
Comentário de Luiz Gustavo Assis: Uma
nova inscrição descoberta em Khirbet Qeiyafa (possivelmente a cidade de
Saraim [ša’aryim], 1 Samuel 17:52) foi divulgada no começo do mês de
junho. De acordo com as pesquisas iniciais de Yosef Garfinkel, o
responsável pela escavação no local da descoberta, a inscrição é datada
do 10º século a.C., a época de Davi, conforme a narrativa bíblica. A
inscrição diz: ˀIšba’al ben Bedaʼ = “Ishba’al filho de Beda’”. Para
Gershon Galil (Universidade de Haifa), a inscrição vai numa outra
direção: KPRT ‘SHB’L BN BD’[M] = “A expiação de Ishba’al filho de
bdʿ[m]”. Apesar da diferença entre as duas traduções, um fato é bem
estabelecido: o texto fala de um certo Ishba’al que viveu naquela região
em meados do século 10 a.C. Curiosamente, um dos filhos de Saul, o rei
anterior a Davi, também se chamava Ishba’al, e assumiu o trono de Israel
num período caótico após a morte de seu pai. É evidente que o Ishba’al
da inscrição não é o mesmo filho de Saul, porém, esse novo achado
demonstra como esse nome era “popular” naquela época. Ao que parece,
esse nome caiu em desuso em anos posteriores. Inscrições dessa época são
raras em Israel, comparadas com a ampla documentação de nações
vizinhas, como Egito, Síria e os impérios da Mesopotâmia.
FILOSOFOS PRÉ-SOCRÁTICOS E SEUS LEGADOS (RESUMO HISTÓRICO)
Período pré-socrático (séc. VII-V a.C.)
Período Naturalista pré-socrático, em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da natureza.O primeiro período do pensamento grego toma a denominação substancial de período naturalista, porque a nascente especulação dos filósofos é instintivamente voltada para o mundo exterior, julgando-se encontrar aí também o princípio unitário de todas as coisas; e toma, outrossim, a denominação cronológica de período pré-socrático, porque precede Sócrates e os sofistas, que marcam uma mudança e um desenvolvimento e, por conseguinte, o começo de um novo período na história do pensamento grego. Esse primeiro período tem início no alvor do VI século a.C., e termina dois séculos depois, mais ou menos, nos fins do século V.
Surge e floresce fora da Grécia propriamente dita, nas prósperas colônias gregas da Ásia Menor, do Egeu (Jônia) e da Itália meridional, da Sicília, favorecido sem dúvida na sua obra crítica e especulativa pelas liberdades democráticas e pelo bem-estar econômico.
Os filósofos deste período preocuparam-se quase exclusivamente com os problemas cosmológicos. Estudar o mundo exterior nos elementos que o constituem, na sua origem e nas contínuas mudanças a que está sujeito, é a grande questão que dá a este período seu caráter de unidade. Pelo modo de a encarar e resolver, classificam-se os filósofos que nele floresceram em quatro escolas: Escola Jônica; Escola Itálica; Escola Eleática; Escola Atomística.
Os filósofos
Tales de Mileto (624-548 a.C.) “Água”
Tales de Mileto, fenício de origem, é considerado o fundador da escola jônica. É o mais antigo filósofo grego. Tales não deixou nada escrito, mas sabemos que ele ensinava ser a água a substância única de todas as coisas. A terra era concebida como um disco boiando sobre a água, no oceano.
Cultivou também as matemáticas e a astronomia, predizendo, pela primeira vez, entre os gregos, os eclipses do sol e da lua. No plano da astronomia, fez estudos sobre solstícios a fim de elaborar um calendário, e examinou o movimento dos astros para orientar a navegação.
Provavelmente nada escreveu. Por isso, do seu pensamento só restam interpretações formuladas por outros filósofos que lhe atribuíram uma idéia básica: a de que tudo se origina da água. Segundo Tales, a água, ao se resfriar, torna-se densa e dá origem à terra; ao se aquecer transforma-se em vapor e ar, que retornam como chuva quando novamente esfriados. Desse ciclo de seu movimento (vapor, chuva, rio, mar, terra) nascem as diversas formas de vida, vegetal e animal. A cosmologia de Tales pode ser resumida nas seguintes proposições: A terra flutua sobre a água; A água é a causa material de todas as coisas. Todas as coisas estão cheias de deuses. O imã possui vida, pois atrai o ferro.
Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.) “Ápeiron”
Anaximandro de Mileto, geógrafo, matemático, astrônomo e político, discípulo e sucessor de Tales e autor de um tratado Da Natureza, põe como princípio universal uma substância indefinida, o ápeiron (ilimitado), isto é, quantitativamente infinita e qualitativamente indeterminada.
Deste ápeiron (ilimitado) primitivo, dotado de vida e imortalidade, por um processo de separação ou “segregação” derivam os diferentes corpos. Supõe também a geração espontânea dos seres vivos e a transformação dos peixes em homens. Anaximandro imagina a terra como um disco suspenso no ar. Eterno, o ápeiron está em constante movimento, e disto resulta uma série de pares opostos – água e fogo, frio e calor, etc. – que constituem o mundo.
Atribui-se a Anaximandro a confecção de um mapa do mundo habitado, a introdução na Grécia do uso do gnômon (relógio de sol) e a medição das distâncias entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega). Ampliando a visão de Tales, foi o primeiro a formular o conceito de uma lei universal presidindo o processo cósmico total. Diz-se também, que preveniu o povo de Esparta de um terremoto. Anaximandro julga que o elemento primordial seria o indeterminado (ápeiron), infinito e em movimento perpétuo.
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.) “Ar”
Segundo Anaxímenes, a arkhé (comando) que comanda o mundo é o ar, um elemento não tão abstrato como o ápeiron, nem palpável demais como a água. Tudo provém do ar, através de seus movimentos: o ar é respiração e é vida; o fogo é o ar rarefeito; a água, a terra, a pedra são formas cada vez mais condensadas do ar. As diversas coisas que existem, mesmo apresentando qualidades diferentes entre si, reduzem-se a variações quantitativas (mais raro, mais denso) desse único elemento.
Atribuindo vida à matéria e identificando a divindade com o elemento primitivo gerador dos seres, os antigos jônios professavam o hilozoísmo e o panteísmo naturalista. Dedicou-se especialmente à meteorologia. Foi o primeiro a afirmar que a Lua recebe sua luz do Sol. Anaxímenes julga que o elemento primordial das coisas é o ar.
Heráclito de Éfeso
Heráclito nasceu em Éfeso, cidade da Jônia, de família que ainda conservava prerrogativas reais (descendentes do fundador da cidade). Seu caráter altivo, misantrópico e melancólico ficou proverbial em toda a Antigüidade. Desprezava a plebe. Recusou-se sempre a intervir na política. Manifestou desprezo pelos antigos poetas, contra os filósofos de seu tempo e até contra a religião.
Sem ter sido mestre, Heráclito escreveu um livro Sobre a Natureza, em prosa, no dialeto jônico, mas de forma tão concisa que recebeu o cognome de Skoteinós, o Obscuro. Floresceu em 504-500 a.C. – Heráclito é por muitos considerados o mais eminente pensador pré-socrático, por formular com vigor o problema da unidade permanente do ser diante da pluralidade e mutabilidade das coisas particulares e transitórias.
Estabeleceu a existência de uma lei universal e fixa (o Lógos), regedora de todos os acontecimentos particulares e fundamento da harmonia universal, harmonia feita de tensões, “como a do arco e da lira”.
Suas filosofias eram:
A. Dialética exterior, um raciocinar de cá para lá e não a alma da coisa dissolvendo-se a si mesma;
B. Dialética imanente do objeto, situando-se, porém, na contemplação do sujeito;
C. Objetividade de Heráclito, isto é, compreender a própria dialética como princípio.
Pitágoras de Samos
Pitágoras, o fundador da escola pitagórica, nasceu em Samos pelos anos 571-70 a.C. Em 532-31 foi para a Itália, na Magna Grécia, e fundou em Crotona, colônia grega, uma associação científico-ético-política, que foi o centro de irradiação da escola e encontrou partidários entre os gregos da Itália meridional e da Sicília.
Pitágoras aspirava – e também conseguiu – a fazer com que a educação ética da escola se ampliasse e se tornasse reforma política; isto, porém, levantou oposições contra ele e foi constrangido a deixar Crotona, mudando-se para Metaponto, aí morrendo provavelmente em 497-96 a.C.
Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas. Os pitagóricos, não distinguindo ainda bem forma, lei e matéria, substância das coisas, consideraram o número como sendo a união de um e outro elemento. Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas. A doutrina e a vida de Pitágoras, desde os tempos da antiguidade, jaz envolta num véu de mistério.
A força mística do grande filósofo e reformador religioso, há 2.600 anos vem, poderosamente, influindo no pensamento Ocidental. Dentre as religiões de mistérios, de caráter iniciático, a doutrina pitagórica foi a que mais se difundiu na antiguidade.
Não consideramos apenas lenda o que se escreveu sobre essa vida maravilhosa, porque há, nessas descrições, sem dúvida, muito de histórico do que é fruto da imaginação e da cooperação ficcional dos que se dedicaram a descrever a vida do famoso filósofo de Samos.
O fato de negar-se, peremptoriamente, a historicidade de Pitágoras (como alguns o fazem), por não se ter às mãos documentação bastante, não impede que seja o pitagorismo uma realidade empolgante na história da filosofia, cuja influência atravessa os séculos até nossos dias.
Zenão de Eléia
Zenão floresceu cerca de 464/461 a.C. Nasceu em Eléia (Itália). Ao contrário de Heráclito, interveio na política, dando leis à sua pátria. Tendo conspirado contra a tirania e o tirano (Nearco?), acabou preso, torturado e, por não revelar o nome dos comparsas, perdeu a vida.
Escreveu várias obras em prosa: Discussões, Contra os Físicos, Sobre a Natureza, Explicação Crítica de Empédocles. – Considerado criador da dialética (entendida como argumentação combativa ou erística), Zenão erigiu-se em defensor de seu mestre, Parmênides, contra as críticas dos adversários, principalmente os pitagóricos. Defendeu o ser uno, contínuo e indivisível de Parmênides contra o ser múltiplo, descontínuo e divisível dos pitagóricos.
A característica de Zenão é a dialética. Ele é o mestre da Escola Eleática; nela seu puro pensamento torna-se o movimento do conceito em si mesmo, a alma pura da ciência – é o iniciador da dialética.
Demócrito de Abdera
De sua vida sabemos poucas coisas seguras, mas muitas lendas. Viagens extraordinárias, a ruína material, as honras que recebeu de seus concidadãos, sua solidão, seu grande poder de trabalho. Uma tradição tardia afirma que ele ria de tudo…
Demócrito e Leucipo partem do eleatismo. Mas o ponto de partida de Demócrito é acreditar na realidade do movimento porque o pensamento é um movimento. Esse é seu ponto de ataque: o movimento existe porque eu penso e o pensamento tem realidade. Mas se há movimento deve haver um espaço vazio, o que equivale a dizer que o não-ser é tão real quanto o ser. Se o espaço é absolutamente pleno, não pode haver movimento.
São características de seu pensamento:
- Gosto pela ciência. Aitíai. Viagens.
- Clareza. Aversão ao bizarro.
- Simplicidade do método.
- Arrojo poético (poesia do atomismo).
- Sentimento de um progresso poderoso.
- Fé absoluta em seu sistema.
- O Mal excluído de seu sistema.
- Paz de espírito, resultado do estudo cientifico. Pitágoras.
- Inquietações míticas: racionalismo.
- Inquietações morais: ascetismo.
- Inquietações políticas: quietismo.
- Inquietações conjugais: adoção de filhos.
Conclusão
Após termos estudado o tema abordado neste trabalho, vimos que os filósofos pré-socráticos foram de extrema importância para o desenvolvimento do pensamento ao longo dos anos. Foram esses que iniciaram o estudo de uma das ciências mais importantes, a ciência das ciências: a Matemática.Autoria: Hugo Leonardo C. Ferreira
POR QUE A FILOSOFIA É IMPORTANTE PARA A TEOLOGIA CRISTÃ? REV. JONAS MADUREIRA
Neste vídeo o Rev. Jonas Madureira irá nos trazer uma explicação pratica sobre a importância da filosofia para a teologia.
MENSAGEM DA CRUZ: VIDA CRISTÃ RELEVANTE - PR. PAULO BORGES JUNIOR
Uma vida cristã relevante é uma existência vivida para a glória de Deus e que manifesta a Jesus Cristo.
HEBRAICO BÍBLICO - VÍDEO AULA SOBRE O ALFABETO
ALFABETO HEBRAICO - AULA 1
ALFABETO HEBRAICO - AULA 2
ALFABETO HEBRAICO - AULA 3
ALFABETO HEBRAICO - AULA 4
ALFABETO HEBRAICO - AULA 5
ANÁLISE INTELIGENTE NA WEB: FALANDO FRANCAMENTE
Uma palavra reflexiva em um momento crítico para a igreja em nossos dias.