No início da década de 80, três
irmãos – todos muçulmanos ativos e devotos, filhos de um líder da fé islâmica –
entregaram a vida ao Senhor Jesus Cristo. Em relação à sua conversão, eles escreveriam,
mais tarde: “Nós não mudamos de religião. O sangue de Jesus nos salvou […]. O
que ocorreu foi o gracioso ato divino da redenção”.
O
pai os repudiou. “Poderia ter sido pior” – escreveram eles – “De acordo com
a hadith 9.57, nós três deveríamos ter sido mortos”.
Eles só voltaram a ver o pai dezessete anos depois, em 1999, quatro dias antes
da morte dele. E ele morreu muçulmano.
Hoje
em dia, Ergun e Emir Caner são professores cristãos de história eclesiástica e
teologia, e autores de um livro extraordinário, intitulado Unveiling Islam (Revelando o Islã, Kregel Publications). O
livro está repleto de informações históricas sobre Maomé e a fé islâmica, e
esclarece de forma brilhante as diferenças irreconciliáveis entre o
cristianismo e o islamismo.
Maomé
versus Jesus
Aos quarenta anos, Maomé começou a
ter convulsões, e afirmava que foi através delas que recebeu a revelação de
Deus (Alá), por meio do anjo Gabriel. Porém, ele tinha um “medo mortal” da
fonte dessa revelação e achava estar possuído por demônios. Foi sua esposa que
o convenceu do contrário.
Os Caner escrevem: “As dúvidas de
Maomé são perturbadoras. Será que um autêntico profeta de Deus duvidaria da
fonte de sua revelação? […] Certamente nenhum dos genuínos profetas da Bíblia
atribuiu a revelação de Deus aos demônios”.
Maomé
incumbiu todo muçulmano de empreender a guerra santa, a jihad. Em 627, na cidade de Medina, ele ordenou que
800 judeus fossem enterrados numa trincheira com as cabeças para fora, sem a
menor possibilidade de reação, e depois decapitados, “um procedimento que levou
um dia inteiro e prosseguiu pela noite adentro […]. Jesus, por sua vez, não
ordenou as cruzadas assassinas” – declararam os Caner. “Maomé era desumano na
batalha […]. Porém, a única vida que Jesus Cristo entregou voluntariamente foi
a Sua própria. Seu caráter demonstra compaixão contínua e incontestável. Maomé,
por outro lado, era imprevisível e hostil aos que se recusavam a segui-lo”.
“vós que credes, combatei os descrentes que estão
próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que Deus está com os
piedosos” (sura 9.123).
Os Caner continuam:
Ele matava seus críticos por
expressarem seu pensamento, ordenou o espancamento de uma mulher para obter
informações e manteve relações sexuais com uma criança de nove anos. Além
disso, era um general sanguinário e atacava caravanas apenas para conseguir
dinheiro para a expansão de seu movimento. Ele chegou até a quebrar as regras
de guerra, comandando um ataque durante um mês sagrado.
Maomé “raramente conseguia uma
conversão que não fosse através de coação”. Além disso, confiava em suas
próprias boas obras para chegar ao céu, e ordenou aos muçulmanos: “…matai os
idólatras onde quer que os encontreis” (sura 9.5). Foi ele que fez constar do
Corão a ordenança para a execução, crucificação, mutilação ou exílio de
qualquer um que fizesse “guerra a Deus (Alá) e a seu Mensageiro…” (sura 5.33).
Ao
contrário do cristianismo, o islamismo não tem o conceito de um relacionamento
pessoal com Deus, e a ênfase que Jesus dava ao amor é completamente estranha ao
islã: “O amor não entra na equação, pois a religião muçulmana está fundamentada
no senso de dever e no desejo de receber a recompensa” – afirmam os Caner.
Enquanto a Bíblia ensina “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem” (Mateus 5.44), os muçulmanos são
ensinados a odiar os inimigos de Alá (como faz o próprio Alá), e o Corão
promete o paraíso a todos os que morrerem lutando pelo islã.
Lutar
até a morte
O Corão ensina seus seguidores a
lutar até que o islamismo domine o mundo:
“Que combatam pela causa de Deus
(Alá) os que trocam esta vida terrena pela vida futura! Pois quem combater pela
causa de Deus, quer sucumba quer vença, conceder-lhe-emos grandes recompensas”
(sura 4.74).
“Os crentes combatem na senda de Deus
(Alá); os descrentes combatem na senda do ídolo Tagut. Combatei, pois, os
aliados do demônio. A astúcia do demônio é ineficaz” (sura 4.76).
“Mas quando os meses sagrados tiverem
transcorrido, matai os idólatras onde quer que os encontreis, e capturai-os e
cercai-os e usai de emboscadas contra eles” (sura 9.5)
“Combatei-os: Deus (Alá) os castigará
por vossas mãos e os humilhará e vos dará a vitória sobre eles…” (sura 9.14).
“Dos adeptos do Livro, combatei os
que não crêem em Deus nem no último dia e nem proíbem o que Deus (Alá) e seu
Mensageiro proibiram e não seguem a verdadeira religião – até que paguem,
humilhados, o tributo” (9.29).
“Mas o Mensageiro e os que creram
lutaram com seus bens e sua vida. A abundância e a vitória lhes pertencerão”
(sura 9.88).
“vós que credes, combatei os
descrentes que estão próximos de vós. E que sintam dureza em vós! E sabei que
Deus está com os piedosos” (sura 9.123).
“Quando, no campo da batalha,
enfrentardes os que descrêem, golpeai-os no pescoço. Depois, quando os tiverdes
prostrado, apertai os grilhões. Depois, outorgai-lhes a liberdade ou exigi
deles um resgate, até que a guerra descarregue seus fardos. Se Deus (Alá)
quisesse, Ele mesmo os teria derrotado. Mas Ele assim determinou para vos
provar uns pelos outros. E não deixará perder-se o mérito dos que morrem por
sua causa” (sura 47.4).
“Deus ama os que combatem por Ele em
fileiras semellhantes a uma parede bem construída” (sura 61.4).
“Foi Ele que enviou o Seu Mensageiro
com a orientação e com a religião verídica para que a fizesse prevalecer sobre
todas as outras religiões, ainda que isso desgoste os idólatras” (sura 61.9).
Realmente,
estão bem claras as diferenças irreconciliáveis entre o cristianismo e o
islã! (Israel My Glory –
Elwood McQuaid – http://www.beth-shalom.com.br).
Fonte: Beth-Shalom