A postura apolítica da igreja foi formulada a partir de conceituações
 equivocadas sobre o seu papel no seio da sociedade. Historicamente, a 
experiência negativa da relação “igreja-estado” a partir do terceiro 
século da Era Cristã fez com que a igreja perdesse a sua razão de ser. O
 seu papel missionário de pregar o Evangelho de Cristo tornou-se uma 
justificativa para a expansão política.
Líderes da igreja coroando e descoroando reis, influenciando sobre 
guerras e conflitos e o abuso do poder eclesiástico foram suficientes 
para nascer a reforma protestante. Grupos cristãos voltados para 
santidade passaram a omitir-se de qualquer envolvimento com políticas. 
Através dos séculos da era cristã a questão política tem dividido 
opiniões e tem provocado cisões na igreja como um todo.
A POLITICA NOS DIAS DE CRISTO. Desde os tempos de Cristo quando o 
Império Romano subjugava o mundo de então, a Palestina que vivia em 
constantes revoltas internas na sua política, precisava de “algo novo” 
capaz de mudar a vida das pessoas. João Batista, profeta do deserto, foi
 capaz de tornar-se um dos mais ferrenhos críticos ao sistema governante
 da Palestina. Haviam alguns grupos políticos na época, os quais 
desenvolviam um tipo de política atrelado à religiosidade, 
especialmente, ao judaísmo.
Havia o partido dos herodianos que tinha no rei Herodes, rei da 
Judéia, a esperança de mudança , uma vez que o reino de Israel era 
submisso ao império romano. Herodes era idumeu, descendente de Esaú, e 
fora imposto pelo Imperador, por isso, seu partido não tinha boa 
aceitação entre os judeus. Na verdade, política e religião definiam as 
posições partidárias dos israelitas, e o quadro social da Palestina se 
mostrava inseguro e agravado pelos problemas econômicos de pobreza e 
miséria social na vida do povo.
Especialmente, na Palestina, os partidos políticos eram também 
religiosos. O partido dos saduceus era constituído por membros da 
aristocracia sacerdotal e por pessoas leigas, mas que tivessem 
possessões. O partido dos farizeus era um partido separatista. Seus 
membros não se misturavam com o povo. Seguiam uma linha espiritualista, 
ao contrário dos saduceus que tinham uma visão mais filosófica e 
legalista. Ligados, também, ao judaísmo, os farizeus eram liderados 
pelos escribas, os quais se ufanavam de serem intérpretes da lei de 
Moisés e dos Profetas.
Porém, numa dissidência do farizaismo surgiu o partido dos Zelotes ( 
Zelosos), que também era constiuído de legalistas quanto à lei de 
Moisés, mas tinham uma carateristica revolucionária em termos de 
política. Sonhavam com a independência nacional e criam e esperavam a 
vinda do Messias que haveria de expulsar o opressor romano e instalaria 
um governo de paz. Esse partido era extremista e, entendia que sua 
revolução política, visava preparar o mundo para a vinda do Messias.
Os essênios foravam um partido que abrigava os chamados alienados, 
excluídos da sociedade. Eram voltados para uma vida de reclusão, uma 
vida monástica no deserto, com uma idéia de purificação social. Naqueles
 dias, a situação política, externa e interna, em Israel, era 
complicada. Os romanos queriam estabelecer um domínio mundial, e para 
tal, qualquer ameaça a esse afã romano, era destruída. Nesse período 
caótico político e religioso apareceu Jesus para fazer a diferença.
Seu projeto era revolucionário, novo e singular. A pregação da 
chegada do Reino de Deus entre o povo se constituía numa ameaça aos 
grupos políticos e religiosos. O PAPEL POLITICO DA IGREJA HOJE. Entendo 
que a igreja se constitui de pessoas que dependem de governos para sua 
sobrevivência. Somos cidadãos em nossos paises. Votamos e podemos ser 
votados.
Fazemos leis que regem a vida dos cidadãos. Por isso mesmo, temos 
direitos adquiridos. Recentemente, sob a Presidência do Pastor José 
Wellington Bezerra da Costa, a CGADB, criou e aprovou uma Comissão 
Política, com o fim de estudar e avaliar propostas que tenham a 
participação política da igreja, como denominação, nos quadros políticos
 de nosso país.
Sob a liderança da Comissão, do Pastor Ronaldo Fonseca, preparou-se 
um documento que orientará as igrejas no Brasil inteiro sobre o papel da
 igreja na política de cada cidade, estado e naçÃo. Preocupa-me, tão 
somente, que não caiamos no mesmo erro da igreja do 3o. século da era 
cristã. Chegou a hora da igreja ser o “sal da terra” capaz de evitar a 
corrupção total dos nossos valores.
por  Pr. Elienai Cabral
A
 Igreja pode assumir diferentes posturas diante da sociedade. Algumas 
ações religiosas são isolacionistas, pois consideram o “mundo” 
pervertido e pecaminoso. Há também posturas intervencionistas, voltadas 
para o alívio do sofrimento de determinadas pessoas, em especial as 
pobres. No entanto, as causas das demandas que criam famintos/as, 
analfabetos/as, criminosos/as, sem-moradia, doentes e presos/as nem 
sempre fazem parte da pauta de nossas atividades e reuniões.
 Com o rótulo de “Responsabilidade 
Social” a Igreja assume o mesmo discurso do mercado capitalista 
globalizado, sem, muitas vezes, refletir e atuar sobre as estruturas que
 geram problemas, crises e morte. A presença pública religiosa torna-se 
utilitarista na medida em que procura apenas visibilidade e 
reconhecimento da sociedade.
 A igreja é desafiada a ir além, 
assumindo uma postura crítica, profética e cidadã. Nossos templos devem 
ser locais de reflexão, estudos e instrução. Somos chamados/as a não só 
prover respostas ao sofrimento humano, mas participar ativamente da 
construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
 Neste sentido, o voto é primordial. “Ao
 colocarmos nosso voto na urna, estamos votando em ideias, programas 
partidários, alianças e pessoas. O voto ético (...) não se deixa levar 
pelas aparências, e sim, fortalece a verdade que liberta. Ele é 
consciente e traz à memória o que nos pode dar esperança de uma 
sociedade cidadã”, alertaram os/a bispos/a no pronunciamento oficial publicado no Expositor Cristão do último mês de agosto.
 Em tempo de eleições para cargos 
públicos, devemos assumir um compromisso pedagógico com a dimensão 
cidadã do Corpo de Cristo. Nosso objetivo com o Expositor Cristão é 
ampliar esta reflexão e estimular você e sua igreja local a debater o 
assunto. Cremos que assim, nossa Igreja Metodista será ainda mais 
reconhecida como uma comunidade missionária a serviço do povo.
 Marcelo Ramiro
 Editor 
A
 Igreja pode assumir diferentes posturas diante da sociedade. Algumas 
ações religiosas são isolacionistas, pois consideram o “mundo” 
pervertido e pecaminoso. Há também posturas intervencionistas, voltadas 
para o alívio do sofrimento de determinadas pessoas, em especial as 
pobres. No entanto, as causas das demandas que criam famintos/as, 
analfabetos/as, criminosos/as, sem-moradia, doentes e presos/as nem 
sempre fazem parte da pauta de nossas atividades e reuniões.
 Com o rótulo de “Responsabilidade 
Social” a Igreja assume o mesmo discurso do mercado capitalista 
globalizado, sem, muitas vezes, refletir e atuar sobre as estruturas que
 geram problemas, crises e morte. A presença pública religiosa torna-se 
utilitarista na medida em que procura apenas visibilidade e 
reconhecimento da sociedade.
 A igreja é desafiada a ir além, 
assumindo uma postura crítica, profética e cidadã. Nossos templos devem 
ser locais de reflexão, estudos e instrução. Somos chamados/as a não só 
prover respostas ao sofrimento humano, mas participar ativamente da 
construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
 Neste sentido, o voto é primordial. “Ao
 colocarmos nosso voto na urna, estamos votando em ideias, programas 
partidários, alianças e pessoas. O voto ético (...) não se deixa levar 
pelas aparências, e sim, fortalece a verdade que liberta. Ele é 
consciente e traz à memória o que nos pode dar esperança de uma 
sociedade cidadã”, alertaram os/a bispos/a no pronunciamento oficial publicado no Expositor Cristão do último mês de agosto.
 Em tempo de eleições para cargos 
públicos, devemos assumir um compromisso pedagógico com a dimensão 
cidadã do Corpo de Cristo. Nosso objetivo com o Expositor Cristão é 
ampliar esta reflexão e estimular você e sua igreja local a debater o 
assunto. Cremos que assim, nossa Igreja Metodista será ainda mais 
reconhecida como uma comunidade missionária a serviço do povo.
 Marcelo Ramiro
 Editor 
A
 Igreja pode assumir diferentes posturas diante da sociedade. Algumas 
ações religiosas são isolacionistas, pois consideram o “mundo” 
pervertido e pecaminoso. Há também posturas intervencionistas, voltadas 
para o alívio do sofrimento de determinadas pessoas, em especial as 
pobres. No entanto, as causas das demandas que criam famintos/as, 
analfabetos/as, criminosos/as, sem-moradia, doentes e presos/as nem 
sempre fazem parte da pauta de nossas atividades e reuniões.
 Com o rótulo de “Responsabilidade 
Social” a Igreja assume o mesmo discurso do mercado capitalista 
globalizado, sem, muitas vezes, refletir e atuar sobre as estruturas que
 geram problemas, crises e morte. A presença pública religiosa torna-se 
utilitarista na medida em que procura apenas visibilidade e 
reconhecimento da sociedade.
 A igreja é desafiada a ir além, 
assumindo uma postura crítica, profética e cidadã. Nossos templos devem 
ser locais de reflexão, estudos e instrução. Somos chamados/as a não só 
prover respostas ao sofrimento humano, mas participar ativamente da 
construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
 Neste sentido, o voto é primordial. “Ao
 colocarmos nosso voto na urna, estamos votando em ideias, programas 
partidários, alianças e pessoas. O voto ético (...) não se deixa levar 
pelas aparências, e sim, fortalece a verdade que liberta. Ele é 
consciente e traz à memória o que nos pode dar esperança de uma 
sociedade cidadã”, alertaram os/a bispos/a no pronunciamento oficial publicado no Expositor Cristão do último mês de agosto.
 Em tempo de eleições para cargos 
públicos, devemos assumir um compromisso pedagógico com a dimensão 
cidadã do Corpo de Cristo. Nosso objetivo com o Expositor Cristão é 
ampliar esta reflexão e estimular você e sua igreja local a debater o 
assunto. Cremos que assim, nossa Igreja Metodista será ainda mais 
reconhecida como uma comunidade missionária a serviço do povo.
 Marcelo Ramiro
 Editor 
A
 Igreja pode assumir diferentes posturas diante da sociedade. Algumas 
ações religiosas são isolacionistas, pois consideram o “mundo” 
pervertido e pecaminoso. Há também posturas intervencionistas, voltadas 
para o alívio do sofrimento de determinadas pessoas, em especial as 
pobres. No entanto, as causas das demandas que criam famintos/as, 
analfabetos/as, criminosos/as, sem-moradia, doentes e presos/as nem 
sempre fazem parte da pauta de nossas atividades e reuniões.
 Com o rótulo de “Responsabilidade 
Social” a Igreja assume o mesmo discurso do mercado capitalista 
globalizado, sem, muitas vezes, refletir e atuar sobre as estruturas que
 geram problemas, crises e morte. A presença pública religiosa torna-se 
utilitarista na medida em que procura apenas visibilidade e 
reconhecimento da sociedade.
 A igreja é desafiada a ir além, 
assumindo uma postura crítica, profética e cidadã. Nossos templos devem 
ser locais de reflexão, estudos e instrução. Somos chamados/as a não só 
prover respostas ao sofrimento humano, mas participar ativamente da 
construção de uma sociedade mais justa, livre e solidária.
 Neste sentido, o voto é primordial. “Ao
 colocarmos nosso voto na urna, estamos votando em ideias, programas 
partidários, alianças e pessoas. O voto ético (...) não se deixa levar 
pelas aparências, e sim, fortalece a verdade que liberta. Ele é 
consciente e traz à memória o que nos pode dar esperança de uma 
sociedade cidadã”, alertaram os/a bispos/a no pronunciamento oficial publicado no Expositor Cristão do último mês de agosto.
 Em tempo de eleições para cargos 
públicos, devemos assumir um compromisso pedagógico com a dimensão 
cidadã do Corpo de Cristo. Nosso objetivo com o Expositor Cristão é 
ampliar esta reflexão e estimular você e sua igreja local a debater o 
assunto. Cremos que assim, nossa Igreja Metodista será ainda mais 
reconhecida como uma comunidade missionária a serviço do povo.
 Marcelo Ramiro
 Editor 
 
