INTRODUÇÃO DA EPÍSTOLA AOS ROMANOS
Autor: Paulo
Data: 56 dC
Data: 56 dC
Contexto Histórico
Quando Paulo escreveu Rm, por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores, ele tinha fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava chegando ao fim de sua terceira viagem missionária. Esta epístola é, portanto , uma declaração madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo, através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá (16.3-15).
Quando Paulo escreveu Rm, por volta de 56 dC, ele ainda não tinha estado em Roma, mas vinha pregando o evangelho desde sua conversão em 35 dC. Durante os dez anos anteriores, ele tinha fundado igreja através de todo o mundo mediterrâneo. Agora, estava chegando ao fim de sua terceira viagem missionária. Esta epístola é, portanto , uma declaração madura de sua compreensão do evangelho. Em Roma, a igreja havia sido fundada por outros cristãos; e Paulo, através de suas viagens, conheceu muito a respeito dos crentes de lá (16.3-15).
Ocasião e Data
É mais provável que Paulo tenha escrito Rm enquanto estava em Corinto, em 56 dC, fazendo uma coleta para ajudar os cristãos necessitados de Jerusalém (15.25-28,31; 2Co 8-9). Ele planejou ir a Jerusalém com essa coleta, depois visitar a igreja em Roma (1.10-11; 15.22-24). Depois de ser revigorado e apoiado pelos cristãos de Roma, planejou viajar para a Espanha para pregar o evangelho (15.24). Ele escreveu para dizer aos romanos sobre sua visita iminente. A carta, provavelmente tenha sido entregue por Febe (16.1-2)
É mais provável que Paulo tenha escrito Rm enquanto estava em Corinto, em 56 dC, fazendo uma coleta para ajudar os cristãos necessitados de Jerusalém (15.25-28,31; 2Co 8-9). Ele planejou ir a Jerusalém com essa coleta, depois visitar a igreja em Roma (1.10-11; 15.22-24). Depois de ser revigorado e apoiado pelos cristãos de Roma, planejou viajar para a Espanha para pregar o evangelho (15.24). Ele escreveu para dizer aos romanos sobre sua visita iminente. A carta, provavelmente tenha sido entregue por Febe (16.1-2)
Conteúdo
O tema doutrinal global que Paulo procura demonstrar é que Deus é Justo. Apesar de tudo que aconteceu neste mundo– mesmo que todos os seres humanos sejam pecadores (1.18-3.20); mesmo que Deus não puna, mas perdoe os pecadores culpados (3.21-5.21); mesmo que os crentes possam não viver completamente de uma maneira coerente com a justiça de Deus (6.1-8.17); mesmo que os crentes sofram e a redenção final retarde (8.18-39); mesmo que os muitos judeus não creiam (9.1-11.36) - ainda assim Deus é perfeitamente Justo e nos perdoou através de sua graça. Devido a essa grande misericórdia de um Deus tão justo, devemos seguir um modelo de vida coerente com a própria justiça de Deus (12.1-16.27).
O tema doutrinal global que Paulo procura demonstrar é que Deus é Justo. Apesar de tudo que aconteceu neste mundo– mesmo que todos os seres humanos sejam pecadores (1.18-3.20); mesmo que Deus não puna, mas perdoe os pecadores culpados (3.21-5.21); mesmo que os crentes possam não viver completamente de uma maneira coerente com a justiça de Deus (6.1-8.17); mesmo que os crentes sofram e a redenção final retarde (8.18-39); mesmo que os muitos judeus não creiam (9.1-11.36) - ainda assim Deus é perfeitamente Justo e nos perdoou através de sua graça. Devido a essa grande misericórdia de um Deus tão justo, devemos seguir um modelo de vida coerente com a própria justiça de Deus (12.1-16.27).
Cristo Revelado
Rm é a história do plano de redenção de Deus em Cristo: a necessidade dele (1.18-3.20), a descrição detalhada da obra de Cristo e sua implicações para os cristãos (3.21-11.36) e a aplicação do evangelho à vida cotidiana (12.1-16.27).
Rm é a história do plano de redenção de Deus em Cristo: a necessidade dele (1.18-3.20), a descrição detalhada da obra de Cristo e sua implicações para os cristãos (3.21-11.36) e a aplicação do evangelho à vida cotidiana (12.1-16.27).
O Espírito Santo em Ação
O ES confere poder na pregação do evangelho e na realização de milagres (15.19), habita em todos que pertencem a Cristo (8.9-11) e nos dá vida (8.11). Ele também nos torna, progressivamente, mais santo na vida diária, nos dando poder para obedecermos a Deus e superarmos o pecado (2.29; 7.6; 8.2,13; 15.13,16), fornecendo-nos um modelo de santidade a seguir(8.4), nos guiando nele (8.14) e purificando nossa consciência para prestar testemunho verdadeiro (9.1). O ES derrama o amor de Deus em nosso coração (5.5; 15.30), junto com alegria, paz e esperança através de seu poder (14.17; 15.13). Ele nos permite orar adequadamente (8.26) e a chamar Deus de nosso Pai, concedendo desse modo, uma segurança espiritual interior de que somos filhos de Deus (8.16). Devemos centrar a nossa mente nas coisas do Espírito, se desejamos agradar a Deus (8.5,6). Embora Paulo descreva brevemente os dons espirituais em RM (12.3-8), ele não faz menção explicita do ES em conexão com esses dons, exceto para referir-se a eles como espirituais em 1.11. A obra atual do ES em nós é apenas um antegozo de sua futura obra celeste em nós (8.23)
O ES confere poder na pregação do evangelho e na realização de milagres (15.19), habita em todos que pertencem a Cristo (8.9-11) e nos dá vida (8.11). Ele também nos torna, progressivamente, mais santo na vida diária, nos dando poder para obedecermos a Deus e superarmos o pecado (2.29; 7.6; 8.2,13; 15.13,16), fornecendo-nos um modelo de santidade a seguir(8.4), nos guiando nele (8.14) e purificando nossa consciência para prestar testemunho verdadeiro (9.1). O ES derrama o amor de Deus em nosso coração (5.5; 15.30), junto com alegria, paz e esperança através de seu poder (14.17; 15.13). Ele nos permite orar adequadamente (8.26) e a chamar Deus de nosso Pai, concedendo desse modo, uma segurança espiritual interior de que somos filhos de Deus (8.16). Devemos centrar a nossa mente nas coisas do Espírito, se desejamos agradar a Deus (8.5,6). Embora Paulo descreva brevemente os dons espirituais em RM (12.3-8), ele não faz menção explicita do ES em conexão com esses dons, exceto para referir-se a eles como espirituais em 1.11. A obra atual do ES em nós é apenas um antegozo de sua futura obra celeste em nós (8.23)
Esboço de Romanos
Introcução 1.1-17
Identificação de Paulo 1.1-7
Desejo de Paulo de visitar Roma 1.8-15
Resumo do evangelho 1.18-3.20
Desejo de Paulo de visitar Roma 1.8-15
Resumo do evangelho 1.18-3.20
I.
Todos pecaram
1.18-3.20
II. Justificação apenas pela fé 3.21-5.21
III. Praticando Justiça na vida Cristã 6.1-8.39
IV. Deus e Israel 9.1-11.36
V. Aplicações práticas 12.1-15.13
VI. A própria situação de Paulo 15.14-33
VII. Recomendações pessoais 16.1-24
VIII. Bênção 16.25-27
II. Justificação apenas pela fé 3.21-5.21
III. Praticando Justiça na vida Cristã 6.1-8.39
IV. Deus e Israel 9.1-11.36
V. Aplicações práticas 12.1-15.13
VI. A própria situação de Paulo 15.14-33
VII. Recomendações pessoais 16.1-24
VIII. Bênção 16.25-27
CONTEXTO LOCAL DO TEXTO – ROMANOS 8
1.
Contexto social e econômico na cidade de Roma
A
capital do império era conhecida pela sua força e poder, no primeiro século da
era Cristã Roma já detinha sobre sua direção todo o território do mar
mediterrâneo. Roma conquistava, escravizava, saqueava e instaurava governos.
Entre os anos 50 e 60 d. C, período em que Paulo escreveu a carta aos Romanos havia
na capital do império uma população diversificada e cosmopolita. Roma abrigava
pessoas de todas as nações havia uma mistura de línguas e culturas. Havia um
grande numero de habitantes judeus naquela época na qual sua grande maioria
eram pobres e em geral lavradores, comerciantes e pescadores. A escravidão
entre os judeus não era uma prática muito grande, pois a maioria dos judeus
eram tidos como cidadãos livres. Diferente da sociedade judaica onde não havia
grande variação social, a sociedade pagã na época era dividida em castas e
havia uma grande diferença entres os níveis sociais pagãos. A Aristocracia
dominava sob as classes menos favorecidas se tornando cada vez mais rica.
Depois de ter sofrido com a grande utilização da mão de obra escrava a classe
media se tornou uma classe sem lar, pois já não havia como se adequar à
sociedade. A plebe por incrível que pareça vivia em situações piores do que os
próprios escravos que ainda tinham o que comer e se tornou presa fácil para
exploração. Referindo-se aos escravos aqueles que não possuíam nem um
privilegio tais como, social, político, econômico e até mesmo religioso
constituíam mais da metade da população na cidade de Roma. (Lohse 2000, p.198).
“A sociedade romana, como a grega, foi exemplo de sociedade escravista, embora difira desta em alguns aspectos fundamentais. O processo de concentração de terras pela aristocracia patrícia (camada superior da sociedade), jamais foi abalado, e o poder e a influência daquela camada social permaneceram praticamente inalterados até o fim do Império. A estabilidade desfrutada por Roma durante toda sua existência”, (Souza 2004, p.72).
“A sociedade romana, como a grega, foi exemplo de sociedade escravista, embora difira desta em alguns aspectos fundamentais. O processo de concentração de terras pela aristocracia patrícia (camada superior da sociedade), jamais foi abalado, e o poder e a influência daquela camada social permaneceram praticamente inalterados até o fim do Império. A estabilidade desfrutada por Roma durante toda sua existência”, (Souza 2004, p.72).
2.
O contexto político na capital romana
Quanto ao contexto político na capital romana, fazemos
uso das informações que Lohse nos dá quanto ao começo do período em que Nero
governou na capital do império, período esse em que Paulo enviou à epístola a
comunidade Cristã em Roma:
“No ano 54 d.C., Cláudio foi envenenado por sua esposa
Agripina, que o assassinou para entronizar seu filho Nero, fruto de seu
primeiro matrimônio, adotado por Cláudio. Conseguiu-se realizar a mudança sem
provocar revolta. Como o novo soberano tinha apenas 17 anos de idade,
primeiramente o prefeito dos pretorianos e o filósofo Sêneca, um dos homens
mais influentes e mais ricos de Roma, administraram o governo. Os anos de sua
regência foram bem-sucedidos. Mas, quando Nero assumiu o governo, tornou-se um
homem descomedido. Gostava de apresentar-se publicamente como artista,
portava-se como amigo e promotor da cultura grega e procurava conferir
esplendor divino à sua soberana majestade. Sem escrúpulos, mandava matar as
pessoas que de alguma forma pudessem se contrapor a ele...”, (2000, p. 194).
Analisando
como era instaurado o sistema de governo romano Libório Junior nos da
informações importantes e afirma que:
“O
império romano surgiu após a era macabéia que teve seu fim por volta do ano 37
a. C e que tinha Roma como capital deste vasto e poderoso império. O domínio
territorial romano era até estão o maior já visto e narrado por toda a história
bíblica e que tinha o imperador como a autoridade máxima. O sistema de governo
era provincial, podendo ser senatorial e imperial. As Províncias Senatoriais
eram regidas por pré-cônsules que eram nomeados pelo senado romano e que deveriam
prestar relatórios anualmente á capital do império. Havia também delegados
nomeados pelo próprio imperador com o intuito de cuidarem das finanças e
impostos devido ao império. Províncias, governadas por procuradores que também
eram nomeados pelo imperador, sendo que possuíam exércitos que ficavam
permanentemente nestas regiões”, (www.geocities.com).
3.
O contexto cultural e religioso em Roma
Roma
fora influenciada pelos gregos que incorporaram muitos de seus deuses em sua
cultura, aos poucos a cultura grega se fundiu com a cultura romana. A cidade de
Roma era formada por pessoas de origens variadas tais como: gregos, egípcios,
gauleses e muitas outras culturas. Os romanos gostavam muito de apresentações
teatrais, circenses, e lutas feitas nas arenas onde gladiadores enfrentavam
animais e se enfrentava até a morte. No período em que Paulo escreve a epístola
havia na capital do império uma grande comunidade judaica, os judeus apesar de
algumas dificuldades tinham também algumas regalias como a liberdade de culto,
dispensa dos serviços militares e podiam ainda guardar o sábado de acordo com
sua crença. Apesar da suas práticas os judeus contavam com algum respeito por
parte dos romanos não judeus, havia ainda aqueles que se declaravam
simpatizantes do judaísmo.
INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL – ROMANOS 8
1 nenhuma
condenação. Pelo Espírito somos libertados da prisão do pecado. Bíblia
Shedd.
Mesmo que
sucumbamos ao pecado, vez ou outra. Andrews Study Bible.
“Inocente; libertem-no!” O que estas palavras significariam pra você se
estivesse na cela dos condenados? O fato é que toda a raça humana está
condenada – por quebrar repetidamente a santa lei de Deus. Sem Jesus não
teríamos qualquer esperança. Mas graças a Deus! Ele nos declarou inocentes e
nos ofereceu liberdade do pecado e poder para fazer a Sua vontade. Life
Application Study Bible.
2 O Espírito de
vida é o Espírito Santo. Ele estava presente na criação do mundo (Gn 1:2) e é o
poder por trás do renascimento de cada cristão. Ele nos dá o poder que precisamos
para viver a vida cristã. Life Application Study Bible.
3 incapaz de
fazer. A lei não tinha a capacidade de vencer o pecado. Podia ressaltar,
condenar e até mesmo estimular o pecado, mas não podia eliminá-lo. Bíblia de
Estudo NVI Vida.
Paulo não está criticando
a lei moral, mas observa uma vez mais que, por causa da pecaminosidade da
humanidade, a lei não pode dar a salvação ao ser humano. Bíblia de
Genebra.
no tocante ao
pecado (ARA). Como uma oferta pelo
pecado [NVI]. Denota a transferência de pecado do pecador para a oferenda
sacrificial. Andrews Study Bible.
oferta pelo
pecado (NVI). Jesus ofereceu-Se como
um sacrifício (“oferta pelo pecado”) por nossos pecados. Nos tempos do Antigo
Testamento, sacrifícios animais eram continuamente oferecidos no templo. Os
sacrifícios mostravam aos israelitas a seriedade do pecado: sangue deveria ser
derramado antes que os pecados pudessem ser perdoados (ver Lv 17:11). Mas o
sangue dos animais não realmente removiam pecados (Hb 10:4). Os sacrifícios
podiam somente apontar para o sacrifício de Jesus, que pagou a penalidade de
todos os pecados. Life Application Study Bible.
4 justas
exigências da lei. A lei continua desempenhado um papel na vida do crente –
não, porém, como meio de salvação, mas como orientação ética e moral, obedecida
por amor a Deus, mediante o poder que o Espírito outorga. Esse é o cumprimento
de Jr 31.33, 34. Bíblia de Estudo NVI Vida.
segundo o
Espírito. De acordo com os novos
desejos criados [em nós] pelo Espírito. Andrews Study Bible.
5-8 Duas mentalidades
são apresentadas aqui: a da natureza pecaminosa e a do Espírito. Aquela leva à
morte, e esta à vida e paz. A natureza pecaminosa está vinculada à morte (v.
6), à hostilidade contra Deus (v. 7), à insubordinação (v. 7) e à
inaceitabilidade diante de Deus (v. 8). Bíblia de Estudo NVI Vida.
5,6 Paulo divide
as pessoas em duas categorias – aquelas que se deixam controlar por suas
naturezas pecaminosas e aquelas que seguem o Espírito. Todos nós estaríamos na
primeira categoria se Jesus não nos tivesse oferecido uma saída. Uma vez que
dissemos sim a Jesus, desejaremos continuar seguindo-O porque este caminho nos
traz vida e paz. Diariamente devemos conscientemente escolher centrar nossas
vidas em Deus. Use a Bíblia para descobrir as orientações e, então, as siga.Em cada situação de perplexidade pergunte
a si mesmo: “O que Jesus quer que eu faça?” Quando o Espírito Santo lhe mostrar
o que é o correto, faça isto sem duvidar. Life Application Study Bible.
7 inimizade
contra Deus. Pura hostilidade contra Deus, incapaz de outra atitude
qualquer, é a real atitude mental de todos aqueles que ainda não foram
renovados pelo Espírito (3.9-18). A pessoa natural considera Deus como inimigo.
Bíblia de Genebra.
9 habita.
Se refere ao corpo como um lugar de habitação do Espírito Santo. Ver 1Co 6:19. Andrews
Study Bible.
Você já se
preocupou se você é ou não realmente um cristão? Um cristão é alguém que tem o
Espírito Santo vivendo nele. Se você sinceramente confiou em Jesus pela sua
salvação e o reconheceu como Senhor, então o Espírito Santo veio à sua vida e
você é um cristão. Não é a presença de determinado sentimento que faz você
saber que o Espírito Santo chegou; você sabe isso porque Jesus prometeu que Ele
viria. Quando o Espírito Santo está trabalhando em você, você acreditará que
Jesus Cristo é o Filho de Deus e que a vida eterna vem através dEle (1Jo 5:5);
você começará a agir como Cristo mandou (Rm 8:5; Gl 5:22, 23); você encontrará
auxílio nos seus problemas diários e em suas orações (Rm 8:26, 27); você
receberá poder para servir a Deus e fazer a Sua vontade (At 1:8; Rm 12:6ss); e
você se tornará parte do plano de Deus para edificar a Sua igreja (Ef 4:12,
13). Life Application Study Bible.
11 Um relato
trinitariano da realização da salvação, pressupondo a unidade entre o Pai, o
Filho e o Espírito Santo, em Seu ser essencial, da mesma maneira que eles estão
unidos na complexa obra da redenção. Bíblia de Genebra.
A garantia da
nossa ressurreição é a habitação do Espírito dentro de nós (Ef 1.13, 14; 2Co
5.5). Bíblia Shedd.
O Espírito Santo é
a promessa ou garantia de Deus da vida eterna a todos que acreditam nEle. Life
Application Study Bible.
14-17 A ideia de
adoção não aparece no sistema legal do Antigo Testamento, e Paulo parece ter
tomado por empréstimo esse conceito próprio da lei romana, preenchendo-o com a
teologia bíblica da paternidade de Deus sobre o seu povo. Bíblia de Genebra.
Paulo usa a adoção
ou “filiação” para ilustrar a nova relação do crente com Deus. Na cultura
romana, as pessoas adotadas perdiam todos os seus direitos na antiga família e
ganhava todos os direitos de um filho legítimo em sua nova família. Ele se
tornava um herdeiro pleno dos bens de seus pais. De semelhante modo, quando
alguém se torna um cristão, ele ou ela ganham todos os privilégios e
responsabilidades de um filho na família de Deus. Um destes enormes privilégios
é ser guiado pelo Espírito (ver Gl 4:5, 6). Pode ser que não nos sintamos
sempre como filhos d Deus, mas o Espírito Santo é nossa testemunha. Sua
presença interior nos lembra quem nós somos e nos encoraja com o amor de Deus
(5:5). Life Application Study Bible.
14 guiados pelo
Espírito. O Espírito se torna a força dominante na vida, que agora exibe os
frutos do Espírito. Ver Gl 5:22. Andrews Study Bible.
Esse caminho de
santidade é agora mais completamente descrito como a orientação pelo Espírito,
sendo especificada como uma das marcas dos filhos de Deus. Bíblia de Genebra.
filhos de Deus. Deus é o Pai de todos, no sentido de que criou a
todos, sendo Seu amor e cuidados providenciais outorgados a todos (ver Mt
5:45). Nem todos, porém, são Seus filhos. … (Jo 8.44). As pessoas passam a ser
filhos de Deus mediante a fé no Filho unigênito (e incomparável) de Deus (ver
Jo 1.12, 13), e ser guiado pelo Espírito de Deus e´a marca registrada desse
relacionamento. Bíblia de Estudo NVI Vida.
15 Aba, Pai.
“Abba” expressa um senso de afeto e profundo respeito e significa “papai” em
aramaico, a língua de Jesus. Jesus usou “Abba” em Suas orações para Se dirigir
a Deus (Mc 14:36). Andrews Study Bible.
Os cristãos são
filhos adotados mediante a graça; Cristo, no entanto, é Filho de Deus por
natureza. Bíblia de Estudo NVI Vida.
Não somos mais
escravos servis e temerosos; em vez disso, somos filhos do Mestre. Que
privilégio! Porque somos filhos de Deus, compartilhamos como co-herdeiros nos
Seus grande tesouros. Deus tem nos dado Suas melhores dádivas: Seu Filho,
perdão e vida eterna; e Ele nos encoraja a Lhe pedir tudo o que precisarmos. Life
Application Study Bible.
16 a segurança do
cristão reside no que o Espírito faz por nós e o que Ele testifica em nós, como
indicado aqui e em 1Jo 5:10-13. ver tb Rm 8:31-39. Andrews Study Bible.
17 Existe um preço
por se identificar com Jesus. Junto com os grandes tesouros, Paulo menciona os
sofrimentos que os cristãos devem enfrentar. … Para os cristãos do primeiro
século, havia a perseguição econômica e social e alguns enfrentaram a morte.
Nós também pagamos um preço por seguir a Jesus. em muitas partes do mundo,
hoje, onde o cristianismo é tolerado ou encorajado, não desvem se tornar
complacentes com o mundo ao redor. Viver como Jesus viveu – servindo, abrir mão
de seus próprios direitos, resistir a pressões para ser igual aos demais –
sempre tem um preço. Nada que sofremos, no entanto, pode se comparar ao grande
preço que Jesus pagou para nos salvar. Life Application Study Bible.
19 aguarda a
revelação dos filhos de Deus. A futura ressurreição dos crentes. Andrews
Study Bible.
20 vaidade
(ARA; NVI: inutilidade; NKJV: futilidade). Vazio de existência. Andrews Study
Bible.
22 dores de
parto (NVI; ARA: angústias). Turbulência na natureza, como terremotos,
furacões, fome e outras catástrofes. Andrews Study Bible.
A atual condição
da criação não é sua condição final; é antes como uma mãe que geme com as dores
de parto. A criação inteira tem um destino planejado por Deus, e deseja
ardentemente que seja cumprido, tal como se sucede com os próprios crentes (vs
23, 26). Bíblia de Genebra.
23 primeiros
frutos do Espírito. Seremos ressuscitados com corpos glorificados como o
corpo que Jesus agora tem no Céu (ver 1Co 15:25-28). Nos temos os “primeiros
frutos” [ARA: primícias]), a primeira parcela ou pagamento, o dom do Espírito
Santo como uma garantia de nossa vida ressurreta (ver 2Co 1:22; 5:5; Ef 1:14). Life
Application Study Bible.
24, 25 Em Romanos,
Paulo apresenta a ideia da salvação de processando no passado, no
presente e no futuro. É passada porque somos salvos no momento em que cremos em
Jesus Cristo como Salvador (3:21-26; 5:1-11; 6:1-11, 22, 23); nossa nova vida
(vida eterna) se inicia neste momento. E é presente porque nós estamos sendo
salvos; este é o processo da santificação. Mas, ao mesmo tempo, nós não
recebemos ainda todos os benefícios e bênçãos da salvação que serão nossos
quando o novo reino de Cristo se estabelecer. Esta é a nossa salvação futura,
para a qual olhamos à frente com esperança e confiança que mudará nossos corpos
e personalidades, quando seremos como Cristo (1Jo 3:2). Life Application
Study Bible.
26, 27 Como
crente, você não foi deixado a lutar com seus próprios recursos, sozinho, com
os problemas.mesmo quando você não sabe
as palavras adequadas para orar, o Espírito Santo ora com e por você e Deus
responde. Com o próprio Deus ajudando você a orar, você não precisa temer se
achegar perante Ele. Peça ao Espírito Santo que interceda por você “de acordo
com a vontade de Deus”. Então, quando você trouxer seus pedidos a Deus, creia
que Ele sempre fará o que é melhor. Life Application Study Bible.
26 o Espírito
… nos assiste. O Espírito Santo nos fortalece em nosso estado de
fraqueza, do que somos constantemente cônscios. Bíblia de Genebra.
“assistência
contra toda oposição”. Bíblia Shedd.
28 Deus opera em
“todas as coisas” – não somente em incidentes isolados – para o nosso bem. Isto
não significa que tudo que acontecer conosco será bom. O mal prevalece em nosso
mundo caído, mas Deus é hábil em mudar todas as circunstâncias ao nosso redor
para o nosso bem. Note que Deus não está operando para nos fazer felizes, mas
para cumprir o Seu propósito. Note também que esta promessa não é para todos.
Ela pode ser reclamada somente por aqueles que amam a Deus e são chamados de
acordo com o Seu propósito…. Tais pessoas tem uma nova perspectiva na vida, uma
nova mentalidade. Eles confiam em Deus, não em tesouros terrenos; eles buscam a
segurança no Céu, não na terra; eles aprendem a suportar, não a se ressentir
com a perseguição porque Deus está com eles. Life Application Study Bible.
29 Conhecer subentende
uma relação pessoal íntima, e não meramente a consciência de fatos e
circunstâncias (Gn 4.1; Am 3.2; Mt 1.25). Bíblia de Genebra.
O objetivo final
de Deus é nos fazer semelhantes a Cristo (1Jo3:2). Ao nos tornarmos mais e mais
como Ele, descobriremos nossa própria essência, as pessoas que deveríamos ser.
Como podemos nos transformados à semelhança de Jesus? Lendo e ouvindo a
Palavra, estudando a Sua vida nos Evangelhos, sendo cheios com o Espírito e
fazendo a Sua vontade neste mundo. Life Application Study Bible.
29, 30 O propósito
de Deus para o Seu povo não foi um pensamento determinado a posteriori. Ele foi
determinado desde antes da criação do mundo. As pessoas deveriam servir e
honrar a Deus. Se você crê em Jesus, você pode se alegrar com o fato de que
Deus sempre te conheceu. O amor de Deus é eterno. Sua sabedoria e poder são
supremos. Ele te guiará e te protegerá até o dia em que você estiver na Sua
presença. Life Application Study Bible.
30 “Chamado” significa convocado ou convidado. Life
Application Study Bible.
O fato de alguém
amar a Deus (v. 28) é o resultado da ação divina. Bíblia Shedd.
31-34 Você já
chegou a pensar que pelo fato de que você não é bom o suficiente para Deus, que
Ele não te salvará? Você já sentiu que a salvação é para qualquer outro, menos
para você? Então estes versos são especialmente para você. Se Deus deu o Seu
Filho para você, iria Ele reter o dom [dádiva, presente] da salvação? Se Cristo
deu a Sua vida por você, Ele não voltará atrás e te condenará. Ele não reterá
nada que você precise para viver para Ele. O livro de Romanos é mais que uma
explanação da graça redentora de Deus – é uma carta de conforto e confiança
endereçada a você. Life Application Study Bible.
31 Que diremos,
pois, á vista destas coisas. “Estas coisas” é uma frase que abarca a inteira
exibição da graça divina gratuita, estendida a pecadores perdidos, nesta
epístola, até este ponto. Bíblia de Genebra.
Se Deus é por
nós. No original não se trata de
expressão condicional, mas é como se Paulo dissesse “Uma vez que Deus é por
nós…”, com aspecto causal (porque”). Bíblia de Estudo NVI Vida.
quem será
contra nós. Certamente alguém se
oporá a nós, mas Paulo salienta que a essa oposição faltará a capacidade de
destruir a fé. Bíblia de Genebra.
32 Aquele que
não poupou o seu próprio filho. As palavras de Paulo são uma eficaz reverberação
do que se lê na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego), em Gn
22.12. Bíblia de Genebra.
por todos nós. O argumento (do maior para o menor) aqui é
semelhante ao de 5.9, 10. Já que Deus deu a dádiva suprema de Seu Filho para
nos salvar, certamente nos dará também todo o necessário para levar a cabo a
obra iniciada na cruz. Bíblia de Estudo NVI Vida.
O fato que Deus
nos deu o Filho, para que morresse por nós, foi o dom supremo, garantindo o dom
subsequente de tudo o mais que precisamos quanto à nossa glória plena e final
(v. 30). Bíblia de Genebra.
34 intercede.
Ministério do Sumo Sacerdote. Ver Ef 1:20; Cl 3:1; Hb 1:3.
Paulo diz que
Jesus está intercedendo por nós no Céu. Deus nos absolveu e removeu os nosso
pecados e culpa. Então, é Satanás – não Deus – quem nos acusa. Quando ele assim
o faz, Jesus, nosso advogado de defesa, permanece à direita de Deus para
apresentar nosso caso. Life Application Study Bible.
36 O Salmo 44.22 é
citado para demonstrar que o sofrimento sempre fazia parte da experiência do
povo de Deus. Bíblia de Estudo NVI Vida.
35-39 No judaísmo,
o sofrimento era sempre visto como a representar uma maldição divina, um sinal
da rejeição de Deus (ver Dt 28-29). Paulo reitera a posição que ele estabeleceu
em Rm 8:1: não há condenação para os que estão em Cristo, mesmo quando eles
sofrem. Andrews Study Bible.
Estes versos
contém uma das mais confortantes promessas em toda a Escritura. Crentes tem
sempre enfrentado dificuldades em várias formas: perseguição, doenças, aprisionamento
e até mesmo a morte. Estas coisas poderiam fazê-los temer que haviam sido
abandonados por Deus. Mas Paulo exclama ser impossível sermos separados de
Cristo. Sua morte por nós é a prova deste amor irreprimível. Nada pode impedir
a constante presença de Cristo conosco. Deus nos diz quão grande é o Seu amor
para que tenhamos total segurança nEle. Se acreditarmos nestas esmagadoras
certezas, não temeremos medo. Life Application Study Bible.
Paulo queria
demonstrar a seus leitores que o sofrimento não faz separação entre os crentes
e Cristo, mas, na realidade, os conduz em direção ao alvo final. Bíblia de
Estudo NVI Vida.
35, 36 Estas
palavras foram escritas a uma igreja que logo iria sofrer terrível perseguição.
Em poucos anos, a situação hipotética de Paulo se tornaria em dolorosa
realidade. Esta passagem reafirma o profundo amor de Deus por Seu povo. Não
interessa o que acontece conosco, nunca poderemos nos perder deste amor. O
sofrimento não nos afastará de Deus, mas nos ajudará a nos identificar mais com
Ele ainda mais e permitirá que o Seu amor nos alcance e nos cure. Life
Application Study Bible.
37 mais que
vencedores. (gr hupernikomen). Somos super vencedores. Bíblia
Shedd.que nos amou. Referindo-se especialmente à morte de Cristo na
cruz. Bíblia de Estudo NVI Vida.
REFERENCIAS CRUZADAS
Romanos 8 fala
sobre as seguintes doutrinas: Justificação, regeneração e reconciliação, a
seguir algumas referencias cruzadas em relação a esses temas:
Justificação: Atos
13.39, I Cor 6.11
Regeneração: II
Cor 5;17, Gl 6.15
Reconciliação: II
Cor 5. 18-20, Rm 5. 10,11
CONSTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO BÍBLICO DOUTRINÁRIO
É
um grande privilégio para o crente, depois de sua conversão passar da posição
de criatura para filho. Não somente filho, mas herdeiros e co-herdeiros. Isso é
visto claramente no livro de Romanos. No capítulo 8:14 “Pois todos os que são
guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”.
Romanos
8:17 “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e
co-herdeiros com Cristo, se com ele sofremos, também com ele seremos
glorificados”. Esses versículos comprovam nossa posição de filhos de Deus.
Também temos liberdade diante de Deus como nos é dito nos versos 15 e 16 do
capítulo 8 “Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra
vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual
clamamos: aba (pai)”. De acordo com esses versos nós podemos chegar a Deus
através da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Que sofreu na cruz para nos
salvar da condição de perdidos. Você através da adoção pode ter posições diante
de Deus:
1.
Filho (Rm 8: 14).
2.
Herdeiro (Rm 8:15).
3.
Co-herdeiro (Rm 8:17).
4.
Liberdade (Rm 8:15).
5.
Um corpo glorificado (Rm 8:19-23).
6.
Temos herança em Cristo (Rm 8:17).
APLICAÇÃO DO TEXTO – ROMANOS 8
No
texto de Romanos 8 podemos ver Deus como o grande mobilizador da obra redentora
da humanidade, através da sua infinita graça que não poupou nem o próprio filho
Jesus Cristo o fazendo satisfazer a sua justiça através do seu sacrifício no
calvário, sacrifício este que nos colocou em uma nova condição de vida para
manifestarmos o reino de Deus nestas terra.
CONCLUSÃO
Uma das características de Paulo é seu impulso a
evangelização. Não existem barreiras de oposição ele vai em frente. A vida de
Paulo é cheia de perseguições à causa do evangelho. Tudo aquilo que anuncia não
é fruto de sua imaginação ele quer tornar conhecido Cristo, cujo vida ele O
entregou. O capítulo 8 fala do pecado que desagrega a natureza humana, Paulo
sabe muito bem disto e afirma a grande expectativa da criação é “pela revelação
dos filhos de Deus”, construindo uma sociedade diferente, onde homem e natureza
se harmonizam. Conforme o versículo 28 “daqueles que são chamados” nós
somos os chamados por Deus para que seu plano tenha plena realização.
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