QUAL É O REAL PROBLEMA DA HUMANIDADE?



·      O PECADO É A CAUSA PRINCIPAL DA MAIOR PARTE DOS NOSSOS PROBLEMAS.

De fato, para entendermos a real dimensão dos nossos problemas, precisamos fazer uma análise a partir do pecado, causa primeira de todas as outras crises enfrentadas pela humanidade. A Bíblia nos apresenta o pecado como a raiz de todo mal que descaracteriza a imagem de Deus no homem desde o éden (Gn 3.7). Um dos primeiros sinais desta descaracterização é a falta de honestidade e sinceridade para assumir a culpa pelos mesmos (Gn 3.8-10), como consequência de seus pecados o homem experimenta sensações de dor e sofrimento, além do terrível vazio da culpa, através de uma consciência que constantemente lhe denuncia e oprime o colocando debaixo do jugo da lei do pecado e da morte (Rm 3.9). O problema do pecado nos torna incapazes de buscar a Deus e de realizarmos boas ações, por conta de nossas bocas perversas e dos nossos corpos corrompidos, destrutivos e violentos, nos fazendo desconhecer a paz e não temer a Deus. (Rm 3.11-18). A morte caracteriza-se como a consequência universal do pecado, mediante a queda de Adão, nos tornando condenados por um só homem (Rm 5. 12-21). O pecado de Adão não afetou somente a humanidade como também a toda criação que geme e espera a redenção do Senhor (Rm 8. 20-22). 
Para Freud o problema do homem era sexo, para Maslow era a baixa estima, para os demonistas, o problema é única e exclusivamente a ação dos demônios, a sociologia culpa a sociedade, temos também a síndrome das vítimas que jogam a culpa nos atos alheios de outras pessoas, o temperamento quer culpar a minha personalidade e ainda existem aqueles que jogam a culpa na minha genética. Todas essas sugestões são frutos de uma análise muito superficial sobre o real problema do homem, tentativas de se arranjar respostas existenciais que satisfaçam, mas não respondam de fato suas principais questões e problemas.

·      O EVANGELHO É A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO HOMEM
Falei anteriormente que o maior problema do homem é o pecado, pecado é tudo aquilo que transgride a lei de Deus, ao transgredir a lei de Deus o homem rompe relações com ele, necessitando do seu perdão redentor para então ter sua relação com o Pai das luzes restaurada (Is 55.6-9). Este perdão nos foi outorgado desde antes da fundação do mundo através de Jesus Cristo, o cordeiro de Deus que é conhecido pela a eficiência do seu sangue desde os tempos eternos (Rm 10.3).
Somos justificados do pecado pela fé na obra de Cristo, ele, através do seu santo sacrifício satisfez a justiça de Deus, morrendo em nosso favor, nos libertando da escravidão da lei do pecado e da morte, nos fazendo viver agora debaixo da lei do espirito e da vida. Nos tornamos novas criaturas, de corações limpos e desejosos pelo Senhor e da sua Palavra Fiel (Rm 3.18). O Espirito Santo intercede por nós mediante ao sangue de Cristo, ele supre as nossas necessidades integralmente (Fl 1.6), nele encontramos a plena satisfação, independente das circunstâncias (Ef 3.20). O evangelho nos ensina que Cristo irá voltar e destruirá o pecado e seus efeitos e os planas deles serão cumpridos integralmente (Jo 14.1-3). Toda a obra de Deus em Cristo será consumada para a gloria eterna dele, viveremos no novo céu onde habita somente a justiça (2 Pe 3.13).
·      O VERDADEIRO CONSELHEIRO É O ESPIRITO SANTO
O papel do Espirito Santo neste processo é fundamental, papel este que é mal compreendido por alguns pentecostais e principalmente pelos neopentecostais que enfatizam as experiências espiritualisticas de forma demasiada, e por outro lado temos a negligencia da atuação do espirito santo, pregada e ensinada pelas igrejas tradicionais, isso produz uma verdadeira confusão sobre qual de fato é o papel do Espirito Santo, mas a Bíblia é bem clara, ele foi derramado sobre a vida dos regenerados para nos ternar testemunhas da graça transformadora manifesta em Jesus Cristo e isso inclui não somente a pregação e o ensino bíblico, como também o aconselhamento. O ministério de aconselhamento é algo que só se torna possível através da mediação e do discernimento espiritual (2 Co 2.15,16), nossa suficiência é totalmente em Cristo (2 Co 3.5,6). O sucesso na pratica do aconselhamento não compete a nossa inteligência, personalidade nem tão pouco pelo nosso credenciamento formal, mas ao poder do Espirito Santo que age em nós e por nós.
O Espirito Santo é um recurso diferenciado para um conselheiro cristão, pois através da Palavra de Deus ele pode ir além dos limites meramente humanos psicológico e existencial. Ele é um importante agente de mudança de atitude, provocando reações não somente paliativas como definitivas para aquele que se permite tratar mediante ao seu poder. Se o Espirito Santo é um agente de mudança devemos dar o credito a Ele por qualquer sucesso ministerial que venhamos a ter ou qualquer mudança que aconteça em nossas vidas ou nas vidas de outras pessoas (1 Ts 1.3;2.13 Rm 1.7). 

DEUS VOZ ABENÇOE!!!